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CÁ ENTRE NÓS = EC
Sugestão da Vany
O NATAL NOSSO DE CADA ANO
CÁ ENTRE NÓS = EC
Sugestão da Vany
O NATAL NOSSO DE CADA ANO
Já estamos nós no mês de Dezembro com seu tradicional carregamento de bolas, luzes, papais noéis, presentes, visitas, cumprimentos e uma batelada de frases feitas “Feliz Natal” “Boas Festas” Boas entradas” “Feliz Ano Novo” pisca-piscando por toda parte.
Se houvesse uma pitada de sinceridade em cada almejo e uma hipotética fada boa resolvesse concretizá-los, estaríamos todos sufocados de tanta felicidade.
E comida, muita comida, muita bebida também. Mais do que nunca animais são sacrificados, gente sem fim a beira de fornos e fogões, cozinhando, assando, fritando, suando, se estafando para satisfazer a gula do povo que parece que de repente foi acometido por uma epidemia de mau senso, gastando o que não pode, comendo e bebendo mais do que deve, pouco se importando com a indigestão, as calorias ou as dividas que virão em consequência de tudo isso.
Mas, para não dizerem que fui atacada por um acesso de velhice implicante devo salientar que existe um lado positivo em tudo isso.
Parentes e amigos afastados dão o ar de sua graça, encontram-se para um bate papo com a desculpa das festas como se precisássemos de datas marcadas para uma visita, um telefonema ou um presente.
Famílias que passaram o ano todo na penúria recebem de uma instituição de caridade, ou mesmo de uma pessoa bondosa, uma cesta com delicias que nunca poderiam experimentar se tivessem que pagar por elas.
Crianças extasiam-se com a figura grotesca do Papai Noel das lojas e sempre acabam ganhando os brinquedos que desejam e que os pais compram, tenham ou não dinheiro, pois, para que servem os crediários? Esses maravilhosos cartões de crédito tão fáceis de manusear? A gente pode comprar tudo que quiser e depois... bem., depois a gente dá um jeito ... .
Será que essa turba enlouquecida sabe o porquê de tanta euforia?
“Ah”! Parece que eu vi, não sei onde, um bercinho muito simples, com um bebê recém-nascido e me disseram que era um tal de... como era mesmo o nome dele? Ah! Parece que é Jesus... isso! É Jesus!
E ELE mais uma vez vem nos lembrar do seu permanente convite para participarmos da verdadeira vida, aquela que nos poderá trazer a suprema felicidade.
Mas, a maioria de nós ainda não consegue ouvir sua voz mansa no meio do turbilhão da festa que paradoxalmente se faz em sua homenagem.
Não pensem que não sou dos que comemoram as festas com gastanças e gula. Amo as festas natalinas, os encontros com familiares e amigos, a troca de presentes, a comilança e a bebelança, mas, como sei que Jesus me entende e me protege, peço a Ele encarecidamente que me ajude a melhorar o quanto for possível, primeiramente a mim mesmo, para que possa ajudar a melhorar as condições do planeta em que vivemos.
Que possamos, nós todos, promover a Paz, a Liberdade, a Justiça e, sobretudo, o Amor para que um dia, finalmente, possamos nos intitular verdadeiros cristãos.
“Conhecerei meus seguidores, por amarem-se uns aos outros” (Jesus).
Aos meus amigos e leitores, só me resta agradecer por mais este ano de companheirismo, incentivo e tolerância.
E Cá entre nós, deixo a cada um de vocês este desgastado clichê
BOAS FESTAS!
BOAS FESTAS!
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Este texto faz parte do Exercício Criativo -
Cá Entre Nós
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