"Iniciação à Abobrinholosofia"= 1a. Aula Grátis = Humor
A Abobrinholosofia, apesar de modernizada com esse neologismo, é uma Arte antiga, muito antiga, cultivada desde os tempos dos primeiros monges tibetanos. Aqueles primeiros que, fugindo do trabalho pesado, refugiaram-se no alto dos montes e nunca mais pegaram no batente depois que passaram a utilizar a mão de obra dos que vieram depois deles.
Monges que passavam até anos e anos seguidos resmungando seus mantras do tipo orongorongoronmondondronbeondonorgondonnamorandomalandronon , que nada mais era que a mais pura, legítima e genuína Abobrinholosofia, visto que sem nada dizer, tinha muito a comunicar mesmo que apenas uma entre um bilhão de pessoas seria capaz de entender uma fração de seu significado. Talvez, quem sabe, o próprio autor. Mas duvido muito.
Depois de muitíssimos mantras de longa duração, a ponto de deixá-los afônicos para sempre, os Monges sentavam-se e escreviam suas Abobrinhas Filosóficas que seriam repetidas pelos séculos afora por pessoas que jamais as entenderiam, mas que as ecoariam com todo o respeito devido à fonte da qual provinham. Ecoariam-nas para o resto do mundo.
De eco em eco, a Abobrinholosofia saiu do Tibet e chegou à Europa.
Monges europeus, menos pacientes e mais dinâmicos que os tibetanos, desmantraram, ou desmantrizaram, a Abobrinholosofia e converteram-na em várias religiões, seitas, crenças, simpatias, superstições, histórias infantis, histórias de terror, contos policiais, ou seja, esquartejaram a Abobrinholosofia e obtiveram uma clientela milhões de vezes maior que seus originais criadores.
A Abobrinholosofia passou a ser divulgada em dezenas e dezenas de idiomas por povos que, morando lado a lado, não se misturam falando a mesma língua. E quando falam também não se entendem. Só quando o interesse financeiro da Abobrinholosofia é colocado em jogo. Aí ficam todos irmãos. Dependendo da quantia, até mesmo irmanados fraternalmente. Mó brothers...
Espalhando-se por toda a Europa com a mesma eficiência e rapidez que a peste bubônica, a peste negra, a peste purpurina (que engayzou milhões de europeus), a Abobrinholosofia chegou, finalmente, à América do Norte.
Ali, em solo americano, ela estava feita. Ali ela sabia que se expandiria. Que dali para o resto do mundo seria um pulinho.
Rebatizada no idioma local de “Pumpikinlosophye”, e devidamente americanizada para Pumphye, tomou de assalto a literatura, o jornalismo, o teatro, o cinema e décadas depois, avassaladoramente, a Internet.
Nos States a Abobrinholosofia teve (e tem) representantes maravilhosos, tais como Mark Twain (deliciosamente abobrinholósofo), Woody Allen (acidamente cômico e grande pumphylosofe), Charlie Chaplin (imortal inglês radicado lá e tremendo divulgador de lindas abobrinholosofias quando encarnando Carlitos), Groucho Marx, o imbatível, o insuperável, o monstruosamente adepto e divulgador deste ramo da filosofia, capaz de arrancar as mais deliciosas ou doloridas risadas do âmago de cada ser humano, mesmo daqueles dotados de um mínimo de inteligência).
Alguns dos milhares de adeptos (ou franqueados?) da Abobrinholosofia, no mundo, em seus variadíssimos e mesmo intermináveis ramos: Saint Exupéry, Nietzche, Hitler (existe sim a Abobrinholosofia perniciosa, nociva, asquerosa, a “BlackPumpikinglosophye), Freud (que a ela recorria de vez em quando) e...bem, esta é apenas a iniciação da Abobrinholosofia e estou escrevendo apenas com os parcos recursos de minha memória pessoal, que deve estar na classificação ram de uns 8 bites, ou megas, sei lá, não me lembro bem.
Até a próxima etapa da Iniciação.
O Curso Completo de Abobrinholosofia
dá direito a Diploma Emoldurado e ainda
com preguinho para colocar na parede.
Inscreva-se o quanto antes. Turmas pequenas. Um “mico” por aluno.
A Abobrinholosofia, apesar de modernizada com esse neologismo, é uma Arte antiga, muito antiga, cultivada desde os tempos dos primeiros monges tibetanos. Aqueles primeiros que, fugindo do trabalho pesado, refugiaram-se no alto dos montes e nunca mais pegaram no batente depois que passaram a utilizar a mão de obra dos que vieram depois deles.
Monges que passavam até anos e anos seguidos resmungando seus mantras do tipo orongorongoronmondondronbeondonorgondonnamorandomalandronon , que nada mais era que a mais pura, legítima e genuína Abobrinholosofia, visto que sem nada dizer, tinha muito a comunicar mesmo que apenas uma entre um bilhão de pessoas seria capaz de entender uma fração de seu significado. Talvez, quem sabe, o próprio autor. Mas duvido muito.
Depois de muitíssimos mantras de longa duração, a ponto de deixá-los afônicos para sempre, os Monges sentavam-se e escreviam suas Abobrinhas Filosóficas que seriam repetidas pelos séculos afora por pessoas que jamais as entenderiam, mas que as ecoariam com todo o respeito devido à fonte da qual provinham. Ecoariam-nas para o resto do mundo.
De eco em eco, a Abobrinholosofia saiu do Tibet e chegou à Europa.
Monges europeus, menos pacientes e mais dinâmicos que os tibetanos, desmantraram, ou desmantrizaram, a Abobrinholosofia e converteram-na em várias religiões, seitas, crenças, simpatias, superstições, histórias infantis, histórias de terror, contos policiais, ou seja, esquartejaram a Abobrinholosofia e obtiveram uma clientela milhões de vezes maior que seus originais criadores.
A Abobrinholosofia passou a ser divulgada em dezenas e dezenas de idiomas por povos que, morando lado a lado, não se misturam falando a mesma língua. E quando falam também não se entendem. Só quando o interesse financeiro da Abobrinholosofia é colocado em jogo. Aí ficam todos irmãos. Dependendo da quantia, até mesmo irmanados fraternalmente. Mó brothers...
Espalhando-se por toda a Europa com a mesma eficiência e rapidez que a peste bubônica, a peste negra, a peste purpurina (que engayzou milhões de europeus), a Abobrinholosofia chegou, finalmente, à América do Norte.
Ali, em solo americano, ela estava feita. Ali ela sabia que se expandiria. Que dali para o resto do mundo seria um pulinho.
Rebatizada no idioma local de “Pumpikinlosophye”, e devidamente americanizada para Pumphye, tomou de assalto a literatura, o jornalismo, o teatro, o cinema e décadas depois, avassaladoramente, a Internet.
Nos States a Abobrinholosofia teve (e tem) representantes maravilhosos, tais como Mark Twain (deliciosamente abobrinholósofo), Woody Allen (acidamente cômico e grande pumphylosofe), Charlie Chaplin (imortal inglês radicado lá e tremendo divulgador de lindas abobrinholosofias quando encarnando Carlitos), Groucho Marx, o imbatível, o insuperável, o monstruosamente adepto e divulgador deste ramo da filosofia, capaz de arrancar as mais deliciosas ou doloridas risadas do âmago de cada ser humano, mesmo daqueles dotados de um mínimo de inteligência).
Alguns dos milhares de adeptos (ou franqueados?) da Abobrinholosofia, no mundo, em seus variadíssimos e mesmo intermináveis ramos: Saint Exupéry, Nietzche, Hitler (existe sim a Abobrinholosofia perniciosa, nociva, asquerosa, a “BlackPumpikinglosophye), Freud (que a ela recorria de vez em quando) e...bem, esta é apenas a iniciação da Abobrinholosofia e estou escrevendo apenas com os parcos recursos de minha memória pessoal, que deve estar na classificação ram de uns 8 bites, ou megas, sei lá, não me lembro bem.
Até a próxima etapa da Iniciação.
O Curso Completo de Abobrinholosofia
dá direito a Diploma Emoldurado e ainda
com preguinho para colocar na parede.
Inscreva-se o quanto antes. Turmas pequenas. Um “mico” por aluno.