A BARBÁRIE E O TERROR

A BARBÁRIE E O TERROR

“Migalha aqui, migalha ali, uma bênção de cá, outra de lá, e parece que a luz vai brilhando mais um tanto. A gente não percebe, de pronto, mais um dia, os olhos se enriquecem de vantagens novas e então reconhecemos que tudo quanto se fez no auxílio ao próximo, foi a nós que fizemos”. (Chico Xavier).

Significado de barbárie: selvageria, qualidade ou condição do que é bárbaro cruel e desumano. Incivilidade, em que há grosseria, rudeza ou falta de civilidade. Barbaridade: dito ou texto que contém um erro crasso, uma falha grosseira e rudimentar. Pode também ser sinonimizada como barbaria, barbaridade, incivilidade e selvageria. No bar Carrilon morreram 14 pessoas, uma rosa no vidro do local da barbárie chama a atenção. Medo: Na psicologia é o estado emocional provocado pela consciência que se tem diante do perigo; aquilo que provoca essa consciência.

Sentimento de ansiedade sem razão fundamentada; receio: medo de tomar manga com leite. Grande inquietação em relação a alguma desagradável, a possibilidade de um insucesso etc.; temor: tinha medo de perder o emprego. Comportamento repleto de covardia: correu por medo de apanhar. Sinônimos de Medo; Medo é sinônimo de: covardia, fobia, fraqueza, pavor, pânico, pusilanimidade, susto, temor e terror. Centro de Paria – homem segue segura criança em momento de pânico, que se espalhou pela cidade.

A comoção está ligada ao choque, perturbação, rebelião, revolta, revolução, susto, surpresa, espavento, emoção, abalo, assim como: tranco, desordem, contusão, golpe, impressão, sensação, trauma, concussão, crise efervescência, impacto, moção, moção, mossa, facada e feeling. Em um mundo mais perigoso: Massacre em Paris expõe o fracasso das superpotências no combate ao terror, obriga França e seus aliados a suprimir liberdades individuais e mostra que esta será uma guerra difícil de ser vencida.

Atirador se posiciona atrás de igreja na busca por terroristas. Poder militar francês afirma que o país vai intensificar ataques. O cenário lembra muito os eventos que se seguiram aos atentados de 11 de setembro de 2001, nos Estados Unidos da América do Norte, quando o Congresso americano aprovou, a pedido do ex-presidente George W. Bush, leis que permitiram a espionagem de cidadãos a fim de combater potenciais ameaças terroristas. Bombardeando, com ajuda dos caças Rafale, mais de 30 alvos apenas numa noite.

No dia seguinte, o porta-aviões Charles de Gaulle partiu em direção ao Mediterrâneo Oriental para dar apoio às operações na Síria. Com outros 20 caças Rafale a bordo, ele triplicará a capacidade de ação francesa na região. A cronologia do terror: entre 21,20h e 21h53 três homens bomba acionam o cinto com explosivos nas imediações do Stade de France. Quatro pessoas morrem, incluindo três terroristas, e mais de 50 pessoas ficam feridas. 21h25 – Um homem usando uma arma automática dispara contra o restaurante Lê Petit Camboja e o bar Lê Carrilon, lá pessoas morrem.

21h32: na área externa da pizzaria Casa Nostra, cinco pessoas morrem em outro ataque com arma de fogo e oito pessoas ficam gravemente feridas. 21h36 – um homem que estava dentro de um carro abre fogo em frente ao Bar La Belle Equipe. 12 pessoas morrem e 14 ficam gravemente feridas. 21h43:- um homem bomba aciona o cinto com explosivos perto do bar Comptoir Voltaire. Ele morre e deixa uma pessoa ferida. 21 h 48:- Quatro terroristas abrem fogo na casa de show Bataclan, matando 82 pessoas. Três dos terroristas morrem ao acionar o cinto com explosivos e um é abatido pela polícia. Pós Bin Laden: para entender o real significado do desafio que se coloca diante do mundo civilizado é preciso conhecer o inimigo que se quer derrotar.

O Estado Islâmico é o oponente mais temerário que França, Estados Unidos e outras potências ocidentais jamais enfrentaram. O Isis nasceu em 1999 e, desde então, nutre-se de guerras no Iraque e na Síria. A instabilidade política nesses dois países, estimulada pelas investidas dos Estados Unidos, serviu de combustível para o avanço dos novos terroristas. “O Isis se beneficiou da fadiga da guerra na Síria, do desespero dos combatentes e dos vácuos de poder especialmente no norte do país”, disse a Revista “Isto É” Christa Salamanda, especialista em assuntos da Síria da Universidade de Nova York.

O inimigo mora ao lado: Um dos mais temidos integrantes do Estado Islâmico foi bem criado e tinha hábitos comuns aos jovens de classe média. Um rapaz que gosta de roupas de grife, lã de “Os Simpsons”, torcedor do Manchester United e que sonha ser jogador de futebol. Formado em Programação de Computadores, vindo de uma família influente e visto pelos amigos como uma pessoa educada e inteligente. Um garoto comum, que poderia ser seu vizinho, não fosse pelo fato de ter se tornado um dos principais nomes dos Estados Islâmicos, que inclusive pode ter sido morto durante um ataque de drones na Síria, Mohamed Enwazi, 27 anos, nasceu em Kwait e se mudou aos seis anos para o Reino Unido.

Frequentava, em segredo, grupos jihadistas de Londres desde 2009. Três anos depois, desapareceu. Ressurgiu em vídeos divulgados pelo Estado Islâmico, vestido de preto e encapuzado, só com os olhos de fora, falando com sotaque britânico e degolando reféns. Entre eles, o jornalista James Foley, em agosto de 2014. Apareceu em pelo menos outros cinco vídeos com o mesmo propósito: propagar as ações de tortura e demonstrações de poder do EI. Hoje, sabe-se que, antes de fazer parte El, Emwazi viajou para a Tanzânia na tentativa de se juntar aos terroristas do al-Shabaab.

Não chegou a entrar no País porque foi detido e teve que voltar a Londres, onde era vigiado pelo serviço de inteligência britânica. Conseguiu ir para a Síria em 2013, quando se tornou membro do EI. Lá, o sotaque lhe fez receber o apelido de Jihadi John, uma referência ao líder dos Beatles. Os terroristas: Polícia ainda procura o francês Salah Abdeslam, único foragido. Atentados na sexta-feira (13) deixaram 129 mortos e 352 feridos. Pelo menos sete terroristas morreram durante os atentados em Paris série de ataques envolveu tiroteios e explosões, deixou 129 mortos e é considerada a pior da história recente da França.

Quatro foram identificados oficialmente pelas autoridades, e há dúvidas sobre a identidade de um quinto. Os outros dois não haviam sido identificados até a noite de quarta (18). Além disso, o belga Abdelhamid Abaaoud, indicado por fontes próximas à investigação como mentor intelectual dos ataques, foi morto durante uma operação policial em Saint Denis na manhã de quarta. O único foragido agora é o francês Salah Abdeslam, que também teria tido papel de destaque nos atentados. Dois belgas estão presos por ajudarem na fuga de Abdeslam.

Quase todos os suspeitos identificados são de nacionalidade francesa e alguns deles moravam na Bélgica. Alguns já estiveram na Síria, mas todos são nascidos na Europa. Veja, abaixo, quem são os suspeitos de participar de cada um dos ataques, que ocorreram em seis pontos da capital francesa: O belga Abdelhamid Abaaoud seria o mentor dos ataques e foi morto na manhã dia 8 do mês de, quando o apartamento em que ele estava, em Saint Denis, foi alvo de uma grande operação policial.

No local morreu ainda uma prima dele, que usava um colete explosivo e detonou o artefato quando a polícia chegou. Ismael Omar Mostefai Francês, de 29 anos, nasceu em Courcourones, município ao sul de Paris, em 21 de novembro de 1985, e tem origem argelina. Ele detonou seu cinto de explosivos depois de ter atirado em direção ao público durante um show na casa de espetáculos Bataclan. Bilal Hadfi Francês, nascido em 22 de janeiro de 1995, morava na Bélgica. Ele foi um dos homens-bomba que participaram da série de três explosões que ocorreram ao redor do Stade de France, durante o jogo amistoso entre França e Alemanha.

As informações foram dadas pela senadora francesa Nathalie Goulet em entrevista à emissora americana CNN. Uma fonte do departamento de inteligência europeu afirmou ao jornal americano "The Washington Post" que Hadfi havia lutado com o Estado Islâmico na Síria. Ibrahim Abdeslam - De nacionalidade francesa, nascido em 30 de julho de 1984 em Bruxelas, na Bélgica, Ibrahim Abdeslam, de 31 anos, morreu ao acionar o cinto com explosivos no bar Comptoir Voltaire, às 21h43 no horário de Paris, ferindo gravemente uma pessoa.

O jornal "Le Monde" informa que Ibrahim havia alugado, na Bélgica, o automóvel Seat, usado em outros ataques pouco antes de ele morrer. Mas não se sabe ele se encontrava no veículo no momento daquelas ações. Salah Abdeslam:- De nacionalidade francesa, nascido em 15 de setembro de 1989 em Bruxelas, na Bélgica, Salah Abdeslam, de 26 anos, foi apontado como suspeito pela polícia francesa, que divulgou uma foto e o descreveu como "uma pessoa perigosa".

A polícia fez uma megaoperação em Molenbeek, na região de Bruxelas, nesta segunda-feira para tentar localizá-lo. Ainda não está claro o papel dele nos ataques. Fontes policiais acreditam que ele estivesse envolvido em tarefas de logística. Samy Amimour:- A promotoria de Paris informou que Amimour era um dos suicidas que atacou o Bataclan. Ele nasceu em 15 de outubro de 1987 em Paris, e vivia no subúrbio de Drancy, ao norte de Paris. Amimour era conhecido das unidades de combate ao terrorismo, após ter sido colocado sob investigação e controle judicial por tentar viajar ao Iêmen.

Ele foi acusado de terrorismo em uma investigação em 2012. Três de seus parentes foram detidos na manhã de segunda-feira (16). Não identificado. Um dos homens que se explodiu no Stade de France carregava um passaporte sírio, em nome de Ahmad Al Mohammad, nascido em 10 de setembro de 1990. O governo grego informou no sábado que o portador daquele passaporte havia sido registrado na ilha grega de Leros em outubro. "Chegou à ilha de Leros em 3 de outubro, onde foi registrado de acordo com as regras da União Europeia", afirmou o ministro grego da Proteção aos Cidadãos, Nikos Toskas.

Hamza Attou: O belga de 21 anos foi indiciado na terça (17) como um dos motoristas que ajudaram na fuga de Salah Abdeslam de Paris após os ataques. Relatos de testemunhas e imagens de câmeras de segurança apontam que ele estava em um carro preto que foi parado e logo depois liberado na fronteira da França com a Bélgica na manhã de sábado. Mohammed Amri: Também indiciado por participação em atividade terrorista o belga, de 27 anos, é visto em um segundo carro, acompanhando o de Attou, nas imagens de câmeras de segurança.

Os dois são de Molenbeek e teriam ajudado Salah Abdeslam a fugir de Paris e entrar na Bélgica poucas horas após os atentados na capital francesa. O advogado de Amri admite que ele esteve em Paris para buscar o amigo Abdeslam, mas diz que ele não participou de nenhum dos ataques. O Estado Islâmico expandiu-se também porque é filho da era digital. Os terroristas se apoiaram nas redes sociais para divulgar crueldades como decapitação e afogamentos e passaram a recrutar fanáticos por meio de páginas como o facebook. Daí surge à dificuldade em combater o inimigo que pode estar hoje em qualquer lugar, na periferia de Paris, num café de Nova York, num trem em Madri.

Atentados contra a civilização: Em pouco mais de dez dias, o Estado Islâmico reivindicou a autoria de três grandes atentados, expandindo sua atuação para além da Síria e do Iraque. Lamentamos que tal desgraça se alastre com grande rapidez causando mortes de inocentes e levando pânico ao mundo. Os países mais poderosos do mundo devem se para combater esses fanáticos assassinos. Reação global: A barbárie covarde do Estado Islâmico conseguiu um fato inédito: uniu países amigos e inimigos na luta para acabar com a maior organização terrorista da história. Há poucas semanas 10 entre 10 diplomatas apostariam num distanciamento ainda maior das duas grandes potencias do Oriente Médio. Após ataques de Paris, tudo mudou. Pense nisso!

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA ALOMERCE E DA AOUVIRCE

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 04/12/2015
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