4 0 1 6 ENTÃO DISSE EU!
Desolado e em estágio primário, sustentando o pesado fardo de estar aqui! Habitante de um espaço que não se é seu, mas de posse transitória, a forma ditada, assim sento parte de mim, de nós se assim queira, ficará estagnada, nela,como uma arvore será pelo tempo desfolhada, e editada será a semente, que produzirá, a saber bons ou maus frutos. E pergunta-se até quando?
Pesará sobre tudo, aos ouvidos, aos olhos e assim querer não veja, e por fim, não entenda, e se converter para o bem maior a paz!
Clamar a tudo que se propôe, a toda terra e dos umbrais, intensificar o movimentar de portas, e perdido em palavras e atos, gritar perdão. Das maldades, nos enganos, das blasfêmias, á pura loucura, males que procedem do habitat do ventre da natureza, qual fomos lançados, à se purificar.
Procurar entender os mistérios que nos cercam, apenas estar aqui, é motivo tão suficiente, para arcar com os compromissos assumidos, nesta esfera, antes e atualmente, saber que somos socorridos ou estamos a socorrer, desvendar essas artimanhas, fica, por vez dificil, mas por uma razão e motivo estamos aqui. É gostar do que não se quer, é deixar nos chorar, é nos fazer sorrir, pensamos livres da solidão, vâ e não saudável imaginar, o mundo é diferente, e partiremos talvez, sem, mesmo isso entender. Queria estar sabedor das inconvenientes emoções que nos assola, num sistema bruto, sem adapitar aos crimes de pensamento, carrascos próprios que não se faz eliminação rapida, mas ao longo de decadas, corroendo martirizando.
Então disse eu! Lavo minhas mãos, para mim, meus espaços, meus momentos, minhas tristezas, minhas alegrias. Quero fugir, mudar, me destinar ao que ainda não sei!
Disse eu!