Avenida da Saudade

Avenida da Saudade. Já uma vez escrevi um texto com este título, mas se perdeu no tempo. Já não recordo tudo, mas recordo um pouco ou recordo o que interessa. Recordo o meu amor.

A primeira vez que saímos, sem nenhum compromisso, foi só um passeio diurno, era sábado e lá fomos nós bater nosso primeiro e descompromissado papo. Foi na Avenida da Saudade e, lógico, esta Avenida, como todas as Ruas e Avenidas da Saudade que conheço, localiza-se nas proximidades de cemitérios, mas o Campo Santo e suas dores não entra no meu relato não; aqui jaz somente vida e alegria, ou quase.

Naquele dia falamos sobre muito, falamos sobre tudo, falamos sobre nada! Galinhas, e a estranha forma de vida dessa espécie, não sei como entraram na conversa, eu tentei explicar o inexplicável, ela sorria e eu nunca mais – graças a Deus – escapei desse sorriso.

Luizinho Trocate
Enviado por Luizinho Trocate em 01/12/2015
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