Pobreza e Terrorismo

Vi na tevê e nas redes e li nos jornais e revistas muitas matérias e pronunciamentos sobre o terrorismo, algo monstruoso. Alguns desses depoimentos foram impressionantes, veementes, emotivos, mas todos de certa forma esquecendo do fundamental: colocar o dedo na feridqa, ir às raízes do problema.

Faltou, princpalmente aos líderes mundiais, independência, coragem e sensibilidade do papa Francisco. No Quênia, em visita, ele foi direto ao ponto: "A experiência demonstra que a violência, os conflitos e o terrorismo se alimentam do medo, da desconfiança e do desespero, que têm a sua origem na pobreza e na frustração".

Foi além: "Exorto, em particular, que se preocupem veradeiramente com as necessidades dos pobres, as aspirações dos jovens e uma distribuição justa dos recursos naturais e humanos".

Concluiu: "Temos a responsabilidade de transmitir às gerações futuras a beleza da natureza em sua integridade e a obrigação de administrar adequadamente os dons que recebemos".

Mas a mídia não destaca esses pronunciamentos de Francisco. Prefere focar no que agrada aos países ricos. Mais: a própria Igreja Católica, pelo menos a nível de Brasil, também não repercute essas falas do papa.

No mais, na minha pobre opinião, Francisco já ultrapassou o papa do romance de Morris West (o Kiril, do romance "As Sandálias do Pescador"). A realidade superou a ficção. Nuncahaverá um papa como Francisco. Palavra de honra. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 26/11/2015
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