A prisão de Delcídio sugere algumas reflexões oportunas.
 
Claro que não pretendo atenuar a culpa do senador pilantra.
Nada disso!
 
Mas preocupa saber que um político, há pouco digno e respeitado, agora precisa ficar detido.
Como não estender a culpabilidade?
Como não desconfiar dos outros colegas?
Quase todos seriam comparsas que hoje vestem a "capa da inocência" até a Justiça os alcançarem?
 
Enfim, que seriedade esperar dos nossos parlamentares?
 
Não dá para dizer que etou exagerando, pois descobrir os atos ilícitos de um senador não justifica condenar os outros.
A velha frase musical "Se gritar Pega, ladrão!, não fica um, meu irmão!" faz sentido ou merece reprovação?
 
* No meio desse mar de lama, lastimo demais as delações premiadas.
Notem que a palavra honrada, confirmada através de um fio do bigode, conforme propõe a nobre tradição, perdeu espaço. Passamos a valorizar as acusações efetuadas por pessoas desprezíveis.
 
É muito importante entender que o acusado pode ser inocente e escapar da condenação.
Nossa imaturidade costuma transformar o cidadão mais correto no pior elemento apenas porque ele foi citado.
Isso é grave!
 
* O PT diz que nenhuma ligação tem com os erros de Delcídio.
 
Os petistas, imitando o companheiro Lula, nunca sabem de nada, não vêem coisa alguma, pouco observam.
As patifarias e os absurdos ocorrem ao lado, entretanto eles são sempre ingênuas freiras que nunca viram um varão nu.
 
* Enquanto a vergonha na cara seguir esquecida, a honra parecerá um tesouro escondido numa misteriosa ilha, localizada somente nos lindos contos de fadas do passado.
 
Homens de bem, onde estarão vocês?
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 26/11/2015
Reeditado em 26/11/2015
Código do texto: T5461281
Classificação de conteúdo: seguro