ALGUNS NATAIS PASSADOS...

(Reminiscências.)

Quando valorizamos o presente, nem por isto devemos esquecer o passado, ele está gravado nos “arquivos” de nossa alma; alguns vão muito mais além, até mesmo afloram lembranças de outras vidas...

Alguém ainda se lembra da pacata Curitiba, dos anos 50? Dos bondes, na sequência os lotações e os ônibus convencionais, a primeira opção acabou se extinguindo; esta alternativa de transporte, que funcionou durante quase seis décadas...

Dos Natais de Curitiba, sem TV, internet, telefone celular e que o telefone fixo era um privilégio de poucos, em que a comunicação se fazia, - na maioria das vezes “a viva voz”; possivelmente com mais sentimentos...

Onde está o “nosso”, Banestado, o Bamerindus; as famosas lojas Hermes Macedo, Prosdócimo, Disapel, Móveis Pinheiros e outras que estão deixando de ser mencionadas...

E, o orgulho dos paranaenses na fabricação de móveis: Cimo, Guelmann, e outras que se conservam somente em nossas lembranças, - dos que tem tempo para isto...

E no setor jornalismo: mencionaremos somente Diário do Paraná, -1.956- quando nos tínhamos o nosso primeiro emprego, (13 anos) numa banca de revistas e vendemos o número um. E que desde a muito deixou de circular...

Quanto a nos ficam as perenes lembranças dos Natais passados; a constituição da família, -17/03/62. - a primeira filha, - 09/12/62 a aquisição da moradia, -72. - o primeiro carro novo, - 76. - e os permanentes desafios de nosso trabalho, dedicado ao comércio, que em muitas ocasiões se tornaram uma exaustiva tarefa, diante de um quadro de permanente inflação, palavra, felizmente! Termo quase desconhecido pelas gerações mais jovens, mas que com certeza fizeram parte de nosso aprendizado em vencer superações durante longos anos, era o que sabíamos fazer; comprar, vender, entregar, receber e pagar os compromissos que assumíamos diante de nossos fornecedores; este era o secular elo: indústria, comércio e o consumidor...

Não chegamos a implantar a informática, - alguns colegas já haviam feito. -

Que hoje facilitam a administração de uma empresa, não importando o seu porte e é praticamente indispensável.

Tempos novos com novos desafios da economia globalizada, em que a competividade não obedecem aos mesmos parâmetros, em que se destacam os meios de produção da China e da Índia; com gritantes diferenças...

Um novo Natal se aproxima, e com Ele as Esperanças, a Fé, que apesar de Suas Abençoadas palavras terem sido proferidas há quase dois mil anos, não perderam sua validade, está aí para nos convidarem à mudança, renovação, afim de que realmente consigamos implantar em definitivo um mundo mais solidário de entendimento, paz e justiça...

Se, no passado recente não tínhamos os recursos que a “modernidade” de hoje nos oferecem, nem por isto éramos mais infelizes, muito pelo contrário, muitas vezes uma simples bola de futebol dava ao menino, na época do Natal, a felicidade plena que nas pequenas coisas ofertadas proporcionavam as alegrias, daqueles que quase nada tinham, e o pouco ofertado era muito mais valorizado...

Curitiba, 7 de dezembro de 2.011- Reflexões do Cotidiano – Saul Hoje é 25/11/2015

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 25/11/2015
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