O grande lateral da copa de 1994 precisa muito relaxar.
Provando as intensas emoções do tetra Jorginho sentia prevalecer a determinação inspirando a equipe comandada por Parreira.
Participar de um grupo superunido, coeso, fazia crescer a empolgação e almejar, cada vez mais, levantar a preciosa taça.
Além de diretamente interferir com suas ótimas ações no lado direito, ter Bebeto e Romário atuando, decidindo jogos tão difíceis, permitia tornar inabalável a confiança.
O sucesso veio, aconteceu. A árdua luta se transformou numa incrível conquista que continuara, até aquela Copa, estacionada nos campos mexicanos quando Pelé brilhou ao lado de inesquecíveis craques.
Hoje o desafio é evitar que o Vasco tombe, visitando a Segundona.
Faltam jogadores que recordem os guerreiros de 1994, retomar os passos valentes do tetra Jorginho percebe ser um sonho fantasioso.
A campanha, traduzindo a deficiência do time, inspira quase nenhuma esperança. Repetem as contas, procuram calculadoras que ofereçam uma fórmula mágica.
Pretendendo não confundir a mente, enquanto as últimas rodadas não chegam, o dedicado treinador costuma ir ao cinema ou ler livros.
Ele deseja demais eliminar as tensões, renovar as baterias, portanto o magnífico lateral escolhe apenas filmes e leituras descontraídas.
Por exemplo, À Espera de um MIlagre e Missão Impossível são sempre clássicos indicados se a pessoa deseja aplaudir um excelente filme.
Mas Jorginho, nesse instante inquieto, certamente evitará assisti-los, optando por comédias românticas, preferindo ver algo bem açucarado.
A apaixonante Júlia Robert, encantando em Uma linda Mulher, imagino que é uma das escolhas prediletas de Jorginho.
Dessa forma ele encontra a serenidade e consegue elaborar a melhor estratégia para impedir a queda do Vasco.
Sem desesperar a forte agonia interior desaparecerá e não abandonar a elite do nosso futebol passará a ser uma missão possível.
Jorginho confere as telas mornas, o torcedor ainda espera um milagre.
Um abraço!