Passe-Livre
A Operação Lava-Jato está viva. Trouxe nesta semana uma trovoada de lama parecida à de Mariana. Bradou, robustamente, tal como despencaram as tempestades que inevitavelmente se espalharam pelos recantos do sul e sudeste do país, provocando alagamentos e desesperos.
Com o nome de Passe-Livre, a vigésima primeira operação - comandada pelo eminente juiz, Sérgio Moro - privou de liberdade um empresário que transitava pelo Palácio do Planalto, parecendo funcionário público concursado ou político eleito com posse no respectivo órgão, quão familiar se apresentava pela portaria dos fundos do palácio.
Após fazer estremecer a casa do governo, também abalou os alicerces do Senado Federal. Com autorização do STF, a Polícia Federal vasculhou o gabinete de um senador, líder do governo no Senado, e levou presos quatro integrantes deste gabinete, incluindo o respectivo parlamentar.
Sim, a operação Lava-Jato está viva. É de se estranhar o trânsito livre no Planalto para alguns, enquanto outros, mesmo sofrendo em hospitais, vendo seu emprego esvair, a aposentadoria depenada, não são, pelo menos, ouvidos.
Parece que o senador pretendeu impedir a delação premiada de um ex-diretor da Petrobrás, que desvela as falcatruas da compra de Pasadena, da ruivinha. Suspeita-se que ofereceu fuga ao ex-diretor. Queria repetir a fuga de Pizzolato, preso no mensalão?
O empresário de passe-livre, ao que tudo indica, conseguiu empréstimo para empresa inativa de familiares, junto ao BNDES. O que, para outros empresários, nas mesmas condições, jamais seria possível, tal êxito.
Uma questão que amedronta: “Quem foi o anjo da guarda, desta proeza?” Apesar de citado, segundo, Sérgio Moro, o ex-presidente Lula, ainda não pode ser apontado como o suposto semideus. Conquanto, que não estamos falando de míseros milhões de reais, mas sim, de algo em torno de meio bilhão de reais.
Injustiça, fornecer passe-livre aos cofres públicos, para uma minoria privilegiada, e distribuir impostos, para nós, aposentados e trabalhadores. E, além disso, não fiscalizar, não evitar derramamentos, de lama férrica nos nossos aquíferos e costa marítima, de lama corrupta em nossas instituições democráticas.
Com o nome de Passe-Livre, a vigésima primeira operação - comandada pelo eminente juiz, Sérgio Moro - privou de liberdade um empresário que transitava pelo Palácio do Planalto, parecendo funcionário público concursado ou político eleito com posse no respectivo órgão, quão familiar se apresentava pela portaria dos fundos do palácio.
Após fazer estremecer a casa do governo, também abalou os alicerces do Senado Federal. Com autorização do STF, a Polícia Federal vasculhou o gabinete de um senador, líder do governo no Senado, e levou presos quatro integrantes deste gabinete, incluindo o respectivo parlamentar.
Sim, a operação Lava-Jato está viva. É de se estranhar o trânsito livre no Planalto para alguns, enquanto outros, mesmo sofrendo em hospitais, vendo seu emprego esvair, a aposentadoria depenada, não são, pelo menos, ouvidos.
Parece que o senador pretendeu impedir a delação premiada de um ex-diretor da Petrobrás, que desvela as falcatruas da compra de Pasadena, da ruivinha. Suspeita-se que ofereceu fuga ao ex-diretor. Queria repetir a fuga de Pizzolato, preso no mensalão?
O empresário de passe-livre, ao que tudo indica, conseguiu empréstimo para empresa inativa de familiares, junto ao BNDES. O que, para outros empresários, nas mesmas condições, jamais seria possível, tal êxito.
Uma questão que amedronta: “Quem foi o anjo da guarda, desta proeza?” Apesar de citado, segundo, Sérgio Moro, o ex-presidente Lula, ainda não pode ser apontado como o suposto semideus. Conquanto, que não estamos falando de míseros milhões de reais, mas sim, de algo em torno de meio bilhão de reais.
Injustiça, fornecer passe-livre aos cofres públicos, para uma minoria privilegiada, e distribuir impostos, para nós, aposentados e trabalhadores. E, além disso, não fiscalizar, não evitar derramamentos, de lama férrica nos nossos aquíferos e costa marítima, de lama corrupta em nossas instituições democráticas.