A Biblioteca e Eu
Neste ano de 2015, a Biblioteca Pública está completando 140 anos e posso dizer aqui com todas as letras que meu relacionamento com ela é bem antigo.
Tinha 16 anos quando pisei lá pela primeira vez para doar um Almanaque Abril. Embora tenha sido difícil pra mim pelo fato de gostar de livros até demais, aquela experiência de adentrar naquele prédio imponente foi inesquecível para mim. Ver aquele lugar aconchegante e com uma rica história me deixou bastante emocionado.
Inicialmente pegava emprestado livros de autores famosos que eu conhecia como Agatha Christie, Luis Fernando Veríssimo, Rubem Braga e outros tantos onde eu viajava com aqueles contos e crônicas sem sair do lugar. Ou melhor, voltando sempre a aquele lugar imponente que me alegrava.
Depois entrei na faculdade de história onde precisava fazer algumas pesquisas sobre determinados temas e daí para os jornais antigos foi um pulo, isto é, um lance de escadas.
Lá era como se tivesse voltado no tempo. Jornais como Diário Popular, Diário da Manhã, Opinião Pública, Correio Mercantil e tantos outros que mostravam não apenas as notícias, mas variadas histórias do cotidiano e colunas antigas de diversas pessoas que passaram por lá e deixaram sua marca.
Eu pesquisei os jornais muitas vezes para conseguir informações necessárias em meus trabalhos e outras vezes por mera curiosidade da descoberta de um fato novo ou surpreendente.
Como consequência disso, também deixei minha marca lá através das crônicas e publicações que fiz.
Pra mim, a Biblioteca Pública Pelotense é mais do que apenas um lugar de conhecimento, é praticamente uma segunda casa.
Um lugar que me traz alegria toda vez que a visito e que onde nunca canso de ver e rever os livros não importando o tema deles. Nem tampouco de ver sua excelente arquitetura.
E ainda desejo vê-la muitas e muitas vezes mais.
Parabéns, Biblioteca Pública Pelotense!!
E agradeço por você ser parte importante da minha vida, da minha história.
Obrigado por tudo.