BOLIVARIANISMO. PEÇONHA.
Fecha o cerco ao monopólio da vontade ditatorial, que por um suspiro que mostra a mentira e o populismo, tem queda esperada pela certeza das falácias que compram consciências vencidas pelo tempo. Chavismo, pretenso monopólio da vontade. A Argentina lhe mostra os dentes.
Uma dinastia que fincou raízes em uma cabeça cercada de misérias ideológicas, desconhecedora até mesmo de quem fosse Bolívar, e vendeu um libertador como um mísero castrador de vontades cidadãs; “chavismo”, um “burrismo” sem fronteiras. A liberdade é inegociável, a história demonstra ser questão de tempo.
A compra da miséria pelo assistencialismo (e o assistencialismo é necessário emergencialmente para aplacar a miséria, o que é legítimo, só não podendo servir desejos pessoais eleitoreiros) nada tem de legítimo. É voto comprometido pelo sufrágio da fome, ausente a espontaneidade, legalidade injusta,morta a liberdade de escolha. Ninguém pode passar fome, decretava faz muito o poeta romano Lucrécio, e Jesus de Nazaré ensinava, “dai a todos segundo suas necessidades”.
A compra famélica de consciências é injusta por retirar a liberdade. A necessidade está acima de escolhas, traz a mácula, o estigma do vício da manifestação da vontade no sufrágio universal. Dessa forma regimes tiranos se perpetuam.
Os totens de barro começam a cair pela cabeça, é a primeira a ser atacada. A história mostra a derrubada dessas cabeças imprestáveis, que não definem seguranças, estabilidades seguras ou progresso duradouro, só rupturas eventuais com suas mazelas, matanças e imposição da vontade. Estão registradas as mais recentes, derrubada do muro de Berlim, queda da Cortina de Ferro, e a mescla de um comunismo tornado capitalismo voraz, incendiado pela corrupção corporativista na China, na Rússia, “et caterva”. Desafio do destino.
Quem foi Simon Bolívar? “Simon Bolívar foi político e militar venezuelano que atuou de forma decisiva no processo de independência da América Espanhola. Bolívar foi de grande importância para a independência da Colômbia, Panamá, Peru, Equador, Bolívia e Venezuela.”; sinaliza simplório verbete da internet para não aprofundar.
Fazer independência não é segregar vontade, amordaçar a imprensa, colocar de joelhos o legislativo e o judiciário.
Uma assimilação cega quanto ao que seja a saga de Bolívar na verdadeira conceituação político-histórica. O velho analfabetismo político-histórico, mais de interesse pessoal do que de insciência real.
Não se mascaram as ditaduras formais por muito tempo. Como na Argentina que começa a limpeza que para cercear a livre expressão controlou a venda de papel pelo Estado. Veja-se o absurdo, o Estado controlar a livre iniciativa para estancar verdades ditas pela independência do pensamento através do jornal “Clarín”.
Ruiu a farsa argentina, e começa a desmoronar toda essa sanha de amordaçar para sobreviver. Que prevaleça a liberdade, “impérios” começam a cair pelos maiores que se entregam a apertarem cada vez mais os nós. Que haja o efeito dominó, acessórios seguem o principal, as republiquetas vão se enfileirar na queda, o Brasil não é republiqueta, por isso, e só por isso, esse vento negro e nefasto não conseguiu senão atravessar o vestíbulo, mas nunca entrará na “sala de visitas”, não se recepciona a visita que não se quer, simplesmente ela circula em volta da casa, e que fique no estábulo, a porta da frente está fechada, só neófitos não enxergam esse trânsito. Vão ficar sempre latindo a comprovarem o adágio “os cães ladram e a caravana passa”.
É da história da humanidade o ditador calar o povo para mentirosamente favorecer o próprio povo. Calam primeiro as instituições ou compram seus integrantes ou os substituem. Depois o povo todo nos bolsões que querem a livre expressão. E manipula o ditador a miséria e a implementa cada vez mais para aparentemente saciá-la, e se locupleta e aos seus protegidos.
Encarnam um assistencialismo divisionário e falso, pois o assistencialismo verdadeiro é necessário emergencialmente para aplacar a miséria, o que é legítimo, só não podendo servir desejos pessoais eleitoreiros ou ditatoriais e a compra de consciências comprometidas. E o fazem pelo sufrágio, voto, controlado, daqueles onde a fome é emblemática e inexiste espontaneidade ou chancela de legalidade justa na vontade exercida nas eleições.
Vai agonizando esta peçonha.....começou pela Argentina.