Babação Histórica

Que os nossos políticos costumam ser subservientes aos líderes dos países ricos acho que todos estão carecas de saber. Recordo que certa vez num aeroporto dos EUA um ministro brasileiro se deixou revistar, tirou até os sapatos e o resto. Um absurdo. Vivem, os nossos políticos, estirando tapetes para os graúdos estranjas, é praxe, sem falar nos discursos de louvação, uma puxada de saco que envergonha qualquer homem quue tem vergonha na cara. É como se o nosso patropi fosse uma república bananas (será que nçao é?). No passado era muito pior, havia líderda direita que para fazer média com a Esso e os americanos diziam que no Brasil não existia petróleo, que isso era invenção de comunista. Sempre foram porta-vozes das multinacionais. Faço justiça a Brizola e meia dúzia. Mas a maioria sempre foi de babões dos países ricos.

Quanto Santiago Dantas elaborou a política externa independente, defendendo a autiodeterminação dos povos, foi um deus-nos-acuda, a reação pirou, espumando de raiva, pregando abertamente o golpe, que se consumou em 64, com a ajuda e inspiração da CIA, conforme documentos recentemente divulgados atestam.

Mas a cenqa explícita de maior babação da história foi protagonizada pelo líder da UDN (inspiradora da Arena, PDS, PFL e Dem), o deputado Otávio Mangabeira, em 1960, na visitas do presidente dos EUA, Eisenhower, ao Congresso Nacional, assim que ele adentrou no recinto, o Mangabeira se vergou a sua frente e beijou a mão do presidente americano. Vexame? Que nada, outros quiseram imitá-lo, mas a segurança americana impediu. Ah, Brasil. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 23/11/2015
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