BRASIL O PAÍS DA MISÉRIA E DOS MISERÁVEIS
BRASIL O PAÍS DA MISÉRIA E DOS MISERÁVEIS
“Na engrenagem da vida, cada qual de nós é peça importante com funções específicas. Ninguém recebe o conhecimento superior tão-só para o proveito próprio. Saibamos dividir o tesouro da compreensão em parcelas de bondade. Seja qual for o contratempo que se te erija em obstáculo na estrada a percorrer, age para o bem”. (Chico Xavier).
A palavra miséria está ligada a mendicância, estado de penúria. É uma expressão usada quando pertinente à falta de necessidades básicas para a sobrevivência. Miséria significa também, lástima, vergonha, quando faz referência à qualidade de um serviço oferecido, exemplificando: O serviço de saúde e educação é uma miséria. Significa mesquinharia, avareza, que é o apego ao dinheiro, à valorização demasiada aos bens materiais. A mídia nos fala sobre a volta da miséria no Brasil, no entanto, é importante informarmos que ela, jamais foi extirpada da pátria amada.
Crise econômica, recessão, desemprego, e desaceleração das políticas sociais fazem crescer no país o número de pessoas que vivem em condições de extrema pobreza. A expressão miséria pode ainda ser empregada para determinar um procedimento vil, ou seja, quando um indivíduo pratica algum ato de maldade. Ex.: Ele é um indivíduo miserável. Miséria é também uma porção diminuta de qualquer coisa, uma ninharia, uma bagatela, Ex: Os empregados recebem uma miséria.
Pode ser usada também para designar uma desgraça, um sofrimento intenso, um infortúnio. Miséria é ainda usada para definir as fraquezas ou imperfeições humanas. Ex: O vício é uma miséria. No sentido figurado "uma miséria", é algo insignificante, sem importância, muito ruim. "Fazer miséria" é uma expressão popular que significa fazer o extraordinário, o admirável, mas também é fazer baderna desordem e praticar desatinos.
Miséria e desigualdade social:- Desigualdade social é a divisão existente na sociedade, a partir do status social do indivíduo. É o resultado da forma como as pessoas vivem dentro de uma nação. É a divisão dos indivíduos a partir das classes sociais, demonstrando a desigualdade existente entre eles, seja ela econômica profissional ou até mesmo nas oportunidades. A disparidade de renda entre os indivíduos existe e sempre existiu em todas as sociedades.
A desigualdade em excesso é danosa, quando uma parcela expressiva da população é privada das condições básicas de vida, enquanto uma pequena elite vive na riqueza. Pode-se perceber a diferença entre as pessoas das diversas classes sociais, seja no modo de vestir, de morar e até no grau de influência do indivíduo dentro da sociedade. A desigualdade social se torna maior para os indivíduos que vivem na extrema pobreza, na mendicância.
Miséria da filosofia:- Miséria da Filosofia é um livro escrito pelo filósofo alemão Karl Marx, onde ele faz uma crítica sobre a obra escrita pelo filósofo francês, Pierre-Joseph Proudhon, Sistemas das Contradições Econômicas ou Filosofia da Miséria. Na obra Marx apesar de concordar com as ideias de Proudhon de que a política econômica aplicada levava o trabalhador a uma situação de miséria, discordava dos princípios econômicos descritos, principalmente nas relações diretas entre trabalho e salário. (Fonte: http://www.significados.com.br/).
Já o significado de miserável é aquele excessivamente pobre; paupérrimo. Desprovido de valor (importância); reles.
De tamanho inexpressivo; ínfimo: recebia um salário miserável. Que incita compaixão por ter sido alvo de uma grande desgraça; desgraçado. Que habita precariamente; que necessita de muita coisa; que vive mal; mísero. Que incita desprezo; canalha ou patife. Pessoa que possui pelo menos uma das características acima citadas. Quem não gasta dinheiro; sovina. (Etimologia do latim: miserabilis. e). Miserável é sinônimo de: avarento, canalha, desgraçado, infame, mísero, moleque, patife, paupérrimo, refece, reles, sovina.
O miserável não necessário seria o ser humano que vive abaixo da linha da pobreza, pois temos no Congresso Nacional muitos políticos considerados miseráveis. “O Estatuto da família é um retrocesso afirma Rodrigo da Cunha Pereira”. Para especialista em direito da família, o texto aprovado por comissão especial da Câmara é fruto de um Congresso que coloca princípios religiosos à frente das necessidades sociais do País.
O Estatuto da Família é resultado de um Congresso moralista, que se baseia em princípios religiosos quando o Estado é laico. “A lei da guarda compartilhada é um grande avanço porque leva em consideração o que é melhor para a criança”. A volta da miséria cresce no Brasil o número de pessoas em situação de extrema pobreza. Foram empurradas para as ruas devido o desemprego, à crise política, recessão e desaceleração da economia e se transforma em algo mais grave, a miséria social.
As ruas brasileiras podem se transformar em curto espaço de tempo em uma verdadeira hospedaria. A sujeira já predomina nas grandes capitais brasileiras e os desastres naturais mostram que a população brasileira em sua maioria é composta de pessoas humildes e que vivem em eterno sofrimento. Enquanto políticos fazem manobras para manter vetos da presidente, o povo sofre com a seca, com enxurrada de lama tóxica, com assaltos, violência exacerbada, e com uma favelização sem tamanhos.
O comércio ilegal ou informal aumenta a passos largos e toma as ruas e praças das grandes cidades e os vagabundos estão lá, para através de o descuido surrupiar o dinheiro alheio. O tráfico se espalha pelo Brasil e o cidadão já virou vagabundo quando é abordado pelo amigo do alheio. O povo morre a míngua nos hospitais sem medicamentos e sem infraestrutura para atender ninguém. As explosões em carros fortes e caixas bancários já virou rotina. A Polícia não tem efetivo e nem armamento e os policiais no interland é o mínimo possível.
O número de menores assassinos cresce dia a dia, são apreendidos e soltos e voltam a delinquir como se nada tivesse acontecido. Temos que levar em conta que o ministro da Fazenda não é milagreiro para resolver em curto espaço de tempo uma economia que já vem sendo dilapidada há muito tempo. O Brasil caminha para ser uma hospedaria ambulante. O doce relatório da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras. Nem tudo é pizza nesse País. Tem também marmelada. Foi doce com todos os políticos, e azedo para os brasileiros em geral, o relatório da CPI da Petrobras apresentado pelo deputado petista Luiz Sérgio.
De forma surreal e absurda, o seu parecer, aprovado pelos integrantes de comissão na madrugada do dia 22 passado, até aquele momento não pedia o indiciamento de nenhum político investigado no esquema de propina da empresa estatal. “O relatório deixou a digital do PT no petrolão”, criticou o vice-presidente da CPI, o deputado do PSDB Antonio Imbassahy. Mas há mais absurdos. Por incrível que pareça, no relatório havia doleiros, ex-diretores da Petrobras e empresários indiciados, mas os seus nomes não eram citados – ou seja, o indiciado não sabia que estava sendo indiciado.
Nem Franz Kafka, ousou em ir tão longe, e essa aberração acabou caindo. Falando em Kafka, o relatório critica a Lava Jato e o “excesso de delações premiadas” que, na visão de Luiz Sérgio, incentiva a impunidade. Relator petista Luiz Sérgio, questão de ordem e o seu relatório incentiva a impunidade não? Essa é a qualidade da maioria dos políticos brasileiros que quer encobrir os erros de seus pares. (Fonte: “Isto É”). A importância da educação: - pela seletividade para prender e matar, o sistema prisional brasileiro é uma vergonha mundial.
O último estudo do Ministério da Justiça apontou que os jovens (18 a 34 anos) são 75% da massa carcerária e cada três detentos, dois são negros. Em outras palavras o negro -51% da população brasileira – representa 67% no sistema prisional. Dos 56 mil homicídios ocorridos no Brasil em 2012, 77% eram vítimas negras. Atualmente, no Rio de Janeiro, quatro a cada cinco mortos em ações policiais são negros. Penalistas e criminólogos debaterão o tema num congresso, na dede do Tribunal de Justiça fluminense, a ser aberto pelo ministro José Eduardo Cardozo. As ameaças de Cunha: Para se manter no cargo, o enrolado presidente da Câmara tenta intimidar parlamentares financiados por ele.
Não foram poucos. Arsenal pesado:- usa prerrogativa de ser dele à decisão sobre a abertura de processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff e o poder de ativar novas pautas bombas para ganhar tempo. Assim, Cunha vai sendo cortejado tanto por governo quanto por oposição. Cobra apoio de grupo de parlamentares organizados, como as bancadas evangélicas e da bala. O presidente da Câmara incentiva à tramitação de vários projetos de interesse desses grupos. Considerada o terceiro maior “partido da Casa”, a bancada evangélica tem cerca de 80 integrantes, a maioria deles apoiadores do peemedebista.
Conta com a fidelidade de importantes lideranças políticas na Câmara, incluindo aliados e representantes dos partidos de oposição. O peemedebista distribuiu estrategicamente cargos de comando em comissões permanentes, de inquéritos especiais. Exige retribuição dos políticos que ajudou a viabilizar política e financeiramente nas eleições municipais de 2012 e gerais de 2014. Sabendo pormenores de caixa eleitoral das campanhas. Um dos focos definidos para a pressão em prol do presidente da Câmara e o Conselho de Ética. Hoje, compelem sua tropa de choque parlamentares como André Moura (PSC - SE), –Paulinho da Força (SD-SP) e Marcelo Aro (PHS-MG).
As bancadas evangélica e da bala também estão empenhada em convencer colegas a preservar o presidente da Câmara. Bombardeio de mentiras. Ao polemizar com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, Dilma diz que o governo não está envolvido em escândalo de corrupção. Os fatos a desmentem. Os depoimentos e documentos que levaram a essa conclusão estão no Tribunal Superior Eleitoral em processo que pode inclusive levar à perda do mandato presidencial. “O governo protagoniza o maior escândalo de corrupção do mundo”. – (Eduardo Cunha), Presidente da Câmara. Fatos que não podem ser ignorados. 2011-Seus ministros foram afastados durante o primeiro ano de mandato do governo Dilma sob suspeita de corrupção.
Com o passar dos meses a presidente realizou “faxinados” ou admitiu nomes indicados por eles. 2012- A Operação Porto Seguro chegou a chefe do gabinete da presidente da República em São Paulo, Rosemary Noronha. Ela foi demitida do cargo após ser acusada de supostamente traficar influência colaborando com a venda de pareceres técnicos fraudulentos de agências reguladoras. A investigação chegou A Advocacia Geral da União (AGU) e derrubou o então advogado geral da União adjunto José Weber de Holanda.
2014- A Operação acrônimo, que apurava arrecadação ilícita nas campanhas eleitorais do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, agora levanta suspeitas de que ele tenha recebido propina para liberar beneficiar o interesse de montadoras quando era chefe do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). A Operação Lava jato revelou que empresas pagavam sistematicamente propinas para políticos e diretores da Petrobras para obter contratos com a estatal.
Investigadores apontam que o fluxo de suborno continuou mesmo depois que a petista assumiu a presidência da República. Só no ano de 2014, a petrolífera contabilizou prejuízos de R$ seis bilhões só por causa da corrupção. TSE – O tribunal abriu um ação de impugnação de mandato eletivo para investigar a origem fraudulenta de recursos para a campanha à reeleição de Dilma. Pasadena. – A compra superfaturada da refinaria da Pasadena, que provocou um prejuízo superior a US$ 700 milhões a Petrobras foi realizada quando Dilma presidia o Conselho da empresa.
2015- Operação Zelotes- Investiga a atuação do conselho de administração de Recursos Fiscais, vinculado ao Ministério da Fazenda. A suspeita é que integrantes do Carf atuavam em parceria com uma quadrilha cobrando propina para anular ou atenuar multas de empresas junto ao fisco. O prejuízo da fraude é calculado em R$ 5,7 bilhões. A Operação Enredados: Levou à prisão o secretário executivo do ministério da Pesca, Clemerson José Pinheiro, e o superintendente Américo Ribeiro Tunes, Eles são suspeitos de integrar um grupo que vendia concessão ilegal para pesca industrial.
Um passo decisivo: Depois de consolidar as delações premiadas como método de investigação, o Brasil precisa aprimorar a legislação sobre os acordos de leniência para combater a corrupção sem paralisar empresas e gerar desemprego. De acordo o Caged (Cadastro de Empregos com Carteira Assinada), desde o início da operação que investiga o Propinoduto instalado na Petrobras, a construção Civil registrou um perda de 250 mil empregos no País.
Apesar de mencionados em lei desde 2000, os acordos de leniência previstos em nossa legislação anticorrupção são instrumentos confusos, não estão devidamente regulamentados pelo Congresso e envolvem oito agentes estatais de diferentes competências. O projeto da Petrobras foi aliado e o que era uma economia pujante passou a referência de desemprego. “Não se trata de defender a empresa, mas de preservar a atividade econômica, os empregos e o investimento”. Luis Inácio Adams, ministro da AGU. É assim a história da política brasileira no governo do Partido dos Trabalhadores (PT).
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-JORNALISTA - MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE