SÃO MIGUEL ARCANJO.

Quem quer que creia além da forma, na transcendência, além da materialidade, ou contrariamente, só a materialidade admitindo, deve ter sentido a proximidade de algo que nada tenha de material, por perto, que lhe fez encetar caminhos ou se decidir por uma escolha. Seria instintivo o gesto ou houve um interior ditando essa escolha? Algo mais que neurônios treinados? O que é o interior? É o pensamento, cérebro, formado por ideias e informações, ou é mais, algo subjetivo, algo que serve de bússola para o caminho. Seria a alma, seria o que é nominado de espírito ou assemelhado, o que muitos afastam da restrita compreensão do que se distancia dos sentidos avaliativos? Nunca nada lhe foi soprado no ouvido?

Tudo é possível no mundo da ausência de explicação eficaz. Não se nega o que se desconhece, não seria inteligente. Inadmitir é aceitável. Sem negativas que também nada explicam. Confortável negar pura e simplesmente.

Existiriam - falarei sempre no condicional - anjos sujeitos a uma diversa governança que estão ao nosso lado? Seriam espíritos os anjos, os anjos são espíritos?

Os anjos são centro de estudos especiais das Escrituras Sagradas, embora possa parecer infantil ou romance. A angeologia é abordada pela maior literatura dos homens, Bíblia, antigo e novo testamentos, com foco nos anjos. Essas presenças são fortes, iconográfica a do Advento da Virgem Maria entre muitas outras passagens, a Anunciação do Anjo Gabriel.

Anjo, do latim angelus, tem raiz no erudito grego, angelos. Em hebraico, malak. Basicamente é mensageiro o seu significado.

De forma grega clássica “angelos” sinaliza o embaixador que é porta-voz daquele que o enviou.

Centenas de vezes surgem como mensageiros nas sagradas escrituras.

O ARCANJO MIGUEL

Em grego Miguel significa "quem é como Deus?". Significativo!

Segundo a angeologia só existia um anjo, assim denominado Arcanjo, ou anjo-chefe, e que esse Arcanjo chamava-se Miguel.

O Miguel que se pode encontrar no Novo Testamento, surge no Antigo Testamento apenas no livro de Daniel. Como Gabriel, é um ser celestial também. Tem, contudo, responsabilidades, enfrentando o anjo rival dos persas (como em Daniel 10:13,21), comandando exércitos celestiais para banir as forças sobrenaturais do mal na última grande batalha (também em Daniel 12:1). Na tradição do judaísmo Miguel é guardião militar e intercessor de Israel.É um guerreiro.

No Novo Testamento, Miguel aparece em referência a uma disputa entre Miguel e o diabo com respeito ao corpo de Moisés.

Viria de apócrifos essa passagem, a literatura de rabinos parece ter conhecimento desta história. O outro texto em que Miguel aparece é Apóstolos 12:7, que retoma o tema de Daniel 12:1, Miguel triunfando sobre o dragão, o mal, identificado como Satanás.

O ANJO DO SENHOR

Tanto a indicação Anjo do Senhor como as pertinentes, Anjo de Deus, são encontradas muitas vezes no Antigo Testamento.

Anjo do Senhor encarnado seria Jesus Cristo, antes de homem, Jesus de Nazaré, entidade máxima como Filho de Deus, e Deus na segunda pessoa da Santíssima Trindade,um anjo encarnado.

O Monte de São Miguel (Mont San Michael) é representativo maximamente dessa força, quem o conhece se impressiona, mosteiro fortificado no século XIII, juntamente com Aigues-Mortes que foi concentração dos Cruzados em direção à Terra Santa e Carcassone, onde se filmou Robin Hood, fantásticas e célebres por suas defesas que merecem serem conhecidas, cidades medievais "intra-muros", mas nada como a abadia do monte Saint-Michel que começou em 708, quando Aubert, bispo de Avranches, mandou construir no monte Tombe um santuário em honra a São Miguel Arcanjo (Saint-Michel), por força de um sonho que teve ordenando a construção.

No século X os monges beneditinos instalaram-se na abadia crescendo em seu entorno pequena vila. Na guerra de França e Inglaterra, dos cem anos, foi uma fortaleza impenetrável. São Miguel Arcanjo, O Chefe dos exércitos celestiais era a proteção rogada e presente por crença.

Os seres espirituais, não-corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, são um enigma como os artigos de fé. Continuarão lacrados,mistérios desafiadores do questionamento, como tudo que transcende. Mas quem pode negar indicações inexplicáveis por coincidências menos explicáveis ainda que dão certo se seguidas? Estranhável,mas ocorrente. Um anjo que já foi matéria e é espírito, um próximo que já foi nosso sangue a nos indicar caminhos?

O desenvolvimento da angeologia (estudo dos anjos) na Igreja Católica surge no período dos padres apostólicos fragilizada a fé por heresias.

Cristianismo e filosofia estimularam Santo Agostinho a debruçar sobre a natureza e a função dos anjos e nos deleitar com seu mergulho nesse mundo fantástico.

São Miguel Arcanjo nos livra das ciladas do demônio e dos espíritos maléficos, enfim,nos livra do mal,nos equilibra,nos concede e fornece meios de defesa e razões para seguir.

Quando o invocamos, ele nos defende, com o grande poder que Deus lhe concedeu, e nos protege contra os perigos, as forças do mal e os inimigos.

Os anjos são defensores do corpo e da alma, dos perigos, todos.

São Miguel chefiou os anjos fiéis contra Lúcifer, o cabeça dos anjos rebeldes, o habitante do fosso do mal em todas suas direções, e o faz em defesa da autoridade de Deus. São Miguel, um espírito guerreiro, ponto mais alto da estrutura deífica, de Deus, Príncipe dos exércitos celestiais.

O cristianismo o tem como guerreiro-protetor, a lança e a espada que o mostram se lançando contra o dragão infernal, fazendo-o sentir sua força irresistível que o arremessa às profundezas do inferno, vestido o Arcanjo com brilhante armadura.

É um momento no mundo que o Arcanjo deve ser chamado para auxiliar as forças terrenas, principalmente na terra onde se encontra sua Abadia, na Bretanha, França, onde o nazismo e sua crueldade começou a cair, e onde gigantesca crueldade de par com muitas no mundo aconteceram recentemente.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 19/11/2015
Reeditado em 19/11/2015
Código do texto: T5454291
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