A vida e a ciência
A vida, ah, a vida, o que deseja de nós? O que quer a vida, que é nossa, e ao mesmo tempo nos escapa autônoma?
Quando estamos felizes não nos lembramos da existência. Mas se cabisbaixos, muita vez, exclamamos: “Essa vida, o que quer de nós?!”
Como se torna alheia, distante, vista nas montanhas! Conversamos com ela, conversamos com Deus?
Se, estamos tristes, o que aprendemos racionalmente se esconde mais longe ainda, pois não responde às nossas indagações.
Nem Durkheim ou Foucault preenchem as lacunas, dessas horas, em que interpelamos a vida. O pensamento cartesiano: “Eu penso, logo existo”, desmorona ladeira a baixo.
A tragédia ocorrida na França, nos requintados bares parisienses, deve ter deixado muitas reticências aos franceses. Que irremediavelmente, questionaram a existência.
Sentiram a falta de explicações, que a ciência ainda não alcançou. Quê vida injusta e incontrolável! Entre o bem e o mal?
Se o mundo conhecesse, os pensamentos dos franceses, Durkheim, Foucault ou Sartre..., deixaria de ver a vida nas montanhas? Abandonariam o terrorismo ou a guerra santa?
Ou, cuidariam ecologicamente da terra, repugnariam os lucros irracionais, prezariam os lugarejos distantes, a Mariana de Minas Gerais?
Sou otimista. Se o homem conhecesse e compreendesse a ciência, se livraria dos excessos e seria mais fraterno. Porém continuaria a falar com a vida e a orar por Deus.
Quando estamos felizes não nos lembramos da existência. Mas se cabisbaixos, muita vez, exclamamos: “Essa vida, o que quer de nós?!”
Como se torna alheia, distante, vista nas montanhas! Conversamos com ela, conversamos com Deus?
Se, estamos tristes, o que aprendemos racionalmente se esconde mais longe ainda, pois não responde às nossas indagações.
Nem Durkheim ou Foucault preenchem as lacunas, dessas horas, em que interpelamos a vida. O pensamento cartesiano: “Eu penso, logo existo”, desmorona ladeira a baixo.
A tragédia ocorrida na França, nos requintados bares parisienses, deve ter deixado muitas reticências aos franceses. Que irremediavelmente, questionaram a existência.
Sentiram a falta de explicações, que a ciência ainda não alcançou. Quê vida injusta e incontrolável! Entre o bem e o mal?
Se o mundo conhecesse, os pensamentos dos franceses, Durkheim, Foucault ou Sartre..., deixaria de ver a vida nas montanhas? Abandonariam o terrorismo ou a guerra santa?
Ou, cuidariam ecologicamente da terra, repugnariam os lucros irracionais, prezariam os lugarejos distantes, a Mariana de Minas Gerais?
Sou otimista. Se o homem conhecesse e compreendesse a ciência, se livraria dos excessos e seria mais fraterno. Porém continuaria a falar com a vida e a orar por Deus.