O Carnaval do Horror
O menino fantasiado de realidade vende balinha no farol. A ALEGORIA passa, mas não dá a mínima para o garoto que canta o ENREDO da miséria. A COMISSÃO DE FRENTE, formada pelos irmãos mais velhos, entoa o SAMBA da sobrevivência. A batucada no vidro dos carros incomoda os fantasiados de arrogância. A HARMONIA é quebrada com a chegada da polícia, que ganha DESTAQUE no quesito pancadaria, bate tanto no pequerrucho franzino que a camisa branca fica vermelha, brilhando luzes de sangue, um prato cheio para agradar os espectadores do carnaval do horror. O CONJUNTO se parte e, o pequeno esquecido, continua tirando zero na EVOLUÇÃO educacional e social, enquanto, aguarda o fim do carnaval, para ser mais bem visto pelos integrantes da ESCOLA DE SAMBA do Partido Eleitoral.