Esparadrapo na boca do Exército Nacional

O comandante do exército disse, em recente entrevista que as instituições estão funcionando e elas devem trazer a nação ao equilíbrio, que não haverá intervenção militar e que a crise instalada não é culpa do PT (palavras não fidedignas) mas sim resultado de uma crise moral. Ainda falou sobre o sucateamento do exército e falta de verbas para operações de investimentos e mesmo para custeio. Também chamou para si qualquer pronunciamento em nome do exército e deu o recado sutil para que ninguém da tropa se manifeste - vide caso general Mourão. Se temos gente preparada, com estudo, com treinamento militar é dentro das FFAA, e olhe que são os soldados (independente de patente) os verdadeiros filhos do Brasil, vêm de todas as classes sociais, independente de cor, região e de credo. O povo, o povão, a maioria civil não tem este preparo e nem sabe para que lado atirar caso se lhe dê uma arma. Haja vista as manifestações sem foco. Resumindo, o investimento que a sociedade faz nas FFAA o é em troca de ter em suma e presumivelmente uma reserva moral e uma força de embate caso a democracia esteja ameaçada por agentes externos ou internos. Lembrando que na nossa Constituição ainda consta que o nosso regime é Democrático. Então, vejo como única alternativa para que continuemos em uma democracia, uma Intervenção Militar, mesmo que com uma insurreição da tropa, podendo até ser liderada por coligação de oficiais mais jovens, ou coligação com líderes civis. Só sei que o Brasil de nossos netos solicita uma atitude presente e premente, e que esta, indubitavelmente e por falta sequer de quaisquer outras opções, deva ter a intervenção com participação das FFAA.

Armand de Saint Igarapery