Cotas para a ABL

Nada tenho contra a ABL. Só acho que não tem quase serventia. Mais: mesmo tendo sido fundada e presidida por um afrodescente, Machado de Assis. a ABL é preconceituosa em relação aos negros. Pergunto: quantos acadêmicos negros há nela? Não seria o caso de se introduzir uma cota para escritores negros? Há pouco tempo rejeitaram Martinho da Vila que já escreveu 13 livros, inclusive dois romances, todos eles com valor literário. Mas anos atrás elegerm Roberto Marinho sem nenhum livro, sem um mísero poema de pé quebrado, sem crônicas, sem nada,e foi eleitopor unanimidade. Getúlio Vargas foi também imortal sem obra publicada, apenas depois na hora do suicídio rabiscou um adeus que o seu ghost-writer, José Doares Maciel reescreveu enfeitando o maracá e virou a Carta Testamento.Também o general Lira Tavares (chefe da junta militar) foi eleito por maioria absoluta porque cometeu na juventude uns poemas com o pseudônimo de Adelita. Marco Maciel também foi guindado a ABL sem obra literária. Há ainda casos interessantes como FHC, seu único livro elogiado pela c´tica foi a Teoria da Dependência, escrito em parceria com um sociólogo chileno, só se gravação de monólogos é obra literária. Outro que vive sendo muioto badalado é Marcos Vinicius Vilaça, seu único livro elogiado, "Coronel Coronéis", também foi escrito em parceria com Roberto Cavalcanti... Há outros casos.

Penso que seria auma boa as cotas, assim seriam admitidos, por exemplo, Martinho da Vila e, quem sabe, a grande poetisa Elisa Lucinda,autora também de uma biografia espetacular de Fernando Pessoa. Já pensaram martinho e Elisa Lucinda na ABL, ela tamabém éótima cantora, o mausoléu tedioso viraria Casa de Bamba. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 16/11/2015
Código do texto: T5450489
Classificação de conteúdo: seguro