É o fim do mundo?
Acho que chegou a hora de todos os cidadãos do planeta se juntarem em busca de uma real comunhão de interesses em favor do combate ao “Efeito estufa”. Não podemos permanecer esperando que os maiores dirigentes mundiais fiquem aí jogando sal na água do mar, sem apresentarem nada de absolutamente concreto. Alardeiam e as soluções apresentadas são pífias. Envolve muito dinheiro e as maiores Economias do planeta não têm muito interesse de verem seus lucros caírem pela metade em prol da aprovação e seu cumprimento, no que tange à diminuição dos efeitos perversos que o mal vem afetando, principalmente o clima da terra. Se não agirmos logo, ficaremos todos na mesma tuia.
É muito triste presenciarmos a desertificação de imensas quantidades de terra em várias regiões do Brasil e do mundo. Áreas que até a pouco eram verdadeiros oásis e que hoje não produzem quase nada. As grandes barragens que geram grande parte da eletricidade que move nossa Economia, têm sofrido com a falta de água das chuvas nas cabeceiras dos rios e de seus afluentes que lhe abastecem. Vi uma reportagem sobre o nível crítico, bem próximo a zero, das reservas hídricas da Barragem de Sobradinho, um dos maiores mananciais de água doce represadas para a produção de energia e de alimentos, através da irrigação das terras ribeirinhas e ao lado do grande Lago de Sobradinho.
A transposição das águas do Rio São Francisco é outra vergonha nacional. Uma obra que deveria estar pronta e amenizando o sofrimento de milhões de famílias nordestinas. Fala-se muito e a obra permanece a caducar e ser postergada a sua finalização. Em anos eleitorais, políticos inescrupulosos a usam como bandeira de campanha, fazendo promessas mentirosas de sua conclusão. Em um passado recente, em eleições presidenciais, presenciamos isso muito bem.
Há um Brasil que parece não ter mais jeito, será? As grandes queimadas que acontecem anualmente, principalmente nas Regiões Norte e central do país, têm jogado na atmosfera, milhões de toneladas de gases tóxicos, e não se ver fazer nenhum procedimento para se extinguir de uma vez por todas essa prática arcaica, absolutamente desnecessária para o meio ambiente.
O Governo brasileiro está fazendo muito mal o seu dever de casa. Nós, cidadãos conscientes, teremos que assumir uma posição radical de não comprarmos qualquer produto, de nenhuma espécie, que, para sua produção, o meio ambiente tenha que sofrer. O que mais poluir deverá ficar encalhado nas prateleiras dos grandes supermercados. Temos que nos encorajar e realizar essa façanha, que, a meu ver, tem tudo para surtir efeito. Há muitos produtos que degradam o meio ambiente que poderemos passar normalmente sem usá-los, como os refrigerantes, carnes bovinas produzidas às custas de grandes desmatamentos na Região Norte do Brasil, enlatados que fazem muito mais mal do que qualquer outra coisa à nossa saúde, e por aí vai. Se utilizarmos apenas os alimentos tidos como saudáveis, o planeta sofrerá bem menos. Cabe a cada um de nós começarmos a fazer nossa lição de casa. Esperar pelo governo é perda de tempo. Os interesses que há por trás de tudo isso é monstruoso. O dinheiro impede que as grandes Economias diminuam seus lucros absurdos em prol da despoluição do planeta. Ou tomamos uma iniciativa radical ou morreremos todos.
Essas reuniões de cúpula que alguns países têm feito, pouco serviram para reduzir como é realmente merecido, os efeitos maléficos da poluição com o clima. Nunca tivemos tanta escassez de água e temperaturas altas como na atualidade. Vivemos em uma grande bolha. O que jogamos na natureza, permanece entre nós e é isso o que respiramos.
Nossos dias estão contados. O planeta está perto de atingir seus estertores. Estamos vivendo as últimas horas para pormos o planeta no hospital. Ou fazemos imediatamente nosso dever de casa em favor do clima, ou infelizmente, marcharemos para o fim catastrófico da espécie humana.