BARBÁRIE X CIVILIDADE!

Os ataques terroristas da noite desta sexta-feira na ‘Cidade Luz’, leva-nos às trevas das antigas barbáries.

A pretexto de cultos a religiões fundamentalistas, vários têm sido os atentados à bomba impetrados pelos fanáticos de uma causa que leva o ‘mundo civilizado’ a uma reflexão: que se deve fazer para contê-los?

Até o momento, ninguém tem uma resposta plausível para tais atitudes, cometidas por homens e mulheres, possuídos de ódio e preconceito contra os costumes ocidentais.

Há argumentos de que alguns segmentos muçulmanos que habitam o Oriente Médio e parte da África do Norte, vêm há muitos anos, séculos talvez, sendo escravizados e maltratados por aqueles que tais segmentos alcunham de ‘infiéis’.

Remonto à minha infância e recordo de filmes americanos de aventura em que os mocinhos já combatiam tais grupos com as armas convencionais da época. Os mocinhos com armas de fogo, enquanto ‘os homens de mortalha e turbante’ usavam aquela espada semi-curva, que ainda persiste nos jogos de videogame atuais. Ali os ‘árabes’ eram tratados como bandidos, ladrões, piratas do deserto, etc.

A lógica das relações humanas evoluiu entre os ocidentais e em grande parte dos orientais, mas permanece cada vez mais contundente naqueles que, a pretexto religioso, querem estabelecer uma ‘nova guerra santa’, em pleno século XXI.

O ataque simultâneo ocorreu em locais diversos da capital francesa, desde o entorno do Stade de France, localizado nos arredores de Paris, justamente durante a partida de futebol entre França 2 X 0 Alemanha, e no centro de Paris, concentrando-se principalmente na casa de shows Le Bataclan, onde mais de uma centena de aficionados da música pop foi assassinada a tiros, impiedosamente e outros tantos estão internados nos hospitais parisienses, muitos em estado grave!

Às vésperas do Encontro ‘Cop 21’, onde centenas de países vão discutir e tomar decisões importantes para que a vida na Terra se prolongue em boas condições de habitabilidade, vêm os fanáticos e perpetram atos covardes, de ataques a pessoas indefesas, provocando uma verdadeira carnificina. Enquanto as vítimas se jogavam ao chão, gritavam por socorro ou simplesmente, gemiam de dor, os loucos gritavam "Allahu Akbar" ("Deus é grande").

O Mundo dito civilizado não vai esquecer esta tragédia.

O governo francês já mandou fechar (com razão) suas fronteiras. Agora nos resta aguardar as estatísticas reais da tragédia para voltarmos ao assunto, quem sabe, sobre o arrefecimento do ‘animus operandi’ do EI (estado islâmico) que vem na contra-mão da história trazendo a involução material e imaterial do nosso combalido Planeta Terra, desde que seus seguidores passaram a destruir relíquias da memória histórica, construídas através de tantos anos e séculos de convivência do bicho-homem com o Planeta.

Resta-nos o pensamento de paz. E nada mais!