Ata da primeira reunião oficial e anual da família Prince-Paraná versão 2015
Esclarecimento:
1. embora muitos outros encontros já tenham ocorrido, esse foi rotulado de primeiro encontro anual oficial a ser seguido anualmente.
2. não foram mencionados títulos honoríficos para mais fácil e rapidamente digitarmos a presente ata. Não obstante, poderão ser acrescentados se assim aprouver ao Mui Digno Visconde Atleticano, Comendador e Protetor da Lapa, Mafra e arrabaldes (Candoca).
3. coloquei o presente texto em "cronicas" por não achar outra qualificação mais apropriada.
Aos sete dias do mes de novembro do ano de dois mil e quinze, a família Prince-Paraná, trinta e um viventes e ignorado número de não viventes, reuniu-se na cidade da Lapa, na praça Gal. Carneiro da matriz de Santo Antonio (obra arquitetônica do sec. XVIII) exatamente as onze horas e alguns minutos da manhã. Com Ana Itália na direção dos passeios, sendo obrigada a atrasar a saída devido a retardatários, notadamente, Clélia e Paulo, sendo a Clélia desculpada por não ser a motorista (e por ser minha mãe). Reunidos ai, saímos finalmente em comitiva rumo ao teatro São João, histórico e secular, o oitavo teatro construído no Brasil, estilo neo clássico em sua fachada, elizabetano na plateia e camarotes, sendo o palco em estilo italiano. Com a família reunida e acomodada na plateia, além da explanação sobre o mesmo, fomos brindados por uma brilhante apresentação declamatória do sapo rei por Ana Karime. Logo na entrada do teatro, à direita, em arranjo especial e protegido por caixa de vidro, está o boneco Simão; ele mais do que tudo nos remete a nossa infância, com as deliciosas apresentações de Naby Paraná (Lolito). Hoje descansa sorridente em seu nicho, em seu elegante terno branco, sabedor da alegria que trouxe a inúmeras crianças e adultos. A visitação foi registrada pelo fotografo oficial Ico. Saindo do teatro fomos ao museu histórico onde pudemos relembrar parte da história do cerco da Lapa observando artefatos da época. Devido ao adiantado do tempo e a fome gritante que afligia a todos, dirigimo-nos em seguida ao restaurante, passando defronte a casa do avô Mansur Gebran tombada pelo patrimônio histórico e agora literalmente pelo tempo. Para o alivio dos mais famintos, chegamos ao restaurante Casarão, onde fomos muito bem recebidos com uma deliciosa cachaça local. A comida sublime, com louvor especial para a quirerinha com costela, foi saboreada e elogiada por todos. O simpático restaurante tem como decoração em suas paredes inúmeras fotografias antigas, entre as quais uma do grupo escoteiro de 1927, no qual aparecem Namur Paraná, Nilo Paraná, Cid Paraná, Naby Paraná, Jose Prince Paraná, Francisco Prince Cunha e uma figura ilustre, fora da família, Ney Braga. Dentro do restaurante, se precisasse descrever a família com uma palavra apenas, certamente a palavra seria “cacofonia”. Devidamente abastecidos a horda retorna aos passeios em direção agora ao monumento aos pracinhas lapeanos da segunda guerra mundial, listados em granito negro, na qual consta entre outros, Namur Prince Paraná. Seguimos então ao museu de armas, no prédio da antiga câmara de vereadores unida à cadeia. Ideia interessante, podendo em função de atos não muito probos, transportar com facilidade um edil de um ambiente para outro. Devia ser imitada por várias cidades. Fato curioso durante essa visita foi a tentativa da Mariana introduzir a pobre Ana Laura na boca de um canhão (ocorrência comprovado por inúmeras fotos). Segue o grupo para o memorial da cidade, Panteão dos Herois, casa dos cavalinhos, museu casa Lacerda, ocorrendo debandada de alguns elementos da família. Continuamos as visitações em grupos separados ao Museu dos tropeiros na casa vermelha e sala da congada. Nessa altura, já com a fome novamente retornando, invadimos a padaria da Zeni, (em funcionamento desde 1937) onde nos fartamos com inúmeros doces e também a famosa coxinha de farofa. Passamos o final da tarde esparramados pela avenida Manoel Pedro, lindamente arborizada e com seu passeio central entre as duas vias. Alguns se hospedaram no Hotel Pousada Tropeira, na mesma avenida, e nessa altura, os que não dispunham de mais tempo, despediam-se e tomavam rumo de suas casas. À noite jantamos no Restaurante Expedito. Muito bem recebidos e também ótima comida. Na manhã seguinte aconteceu o encerramento oficial do encontro, com os últimos Prince-Paranas retornando as suas casas, não sem antes dar uma rápida passagem pelo mirante do morro do monge.
Encerramos com agradecimentos especiais a Ana Itália por seu auxilio com relação a fatos desta ata e também por sua magnífica performance durante o passeio, não raro, mais sabedora da história lapeana que os próprios guias dos museus.
Parabenizamos ainda a todos Prince-Paranas e agregados por essa fantástica reunião familiar, que possibilitou reencontros e inúmeros momentos de alegrias. Congraçamento como esse não tem preço. Ficando aqui o apelo para que ao final de cada ano seja repetido.
Abaixo listados os participantes do evento:
Diorene Ignez Brunoro Paraná
Clélia Prado Paraná
Anne Francis Paraná e Daltro Maia
Ana Itália Mariano Paraná
Ricardo Ruppell Paraná
Anna Christina Lepesqueur Ajuz
Ana Zélia Paraná Rezende
Nilo Paraná Junior
Candido Furtado Maia Neto e Viviane Dantas
Ana Regina Brunoro Paraná Diana e João Carlos Diana
Paulo Prado Paraná e Ana Flavia Muller Paraná
Ana Silvia Paraná Mariano Kerin, Christian Fric de Camargo Kerin e Ana Alice Paraná Mariano de Camargo Kerin
Ana Beatriz Paraná Mariano e Paulo Alexandre Deiab Ribeiro
Anna Gabriela Paraná Diana e Diego Moises Furtado
Mariana Paraná Resende, Edson Goncalves Araújo e Ana Laura Rezende Araujo
Luiza Paraná Rezende, Marcio Tucunduva, Ana Karime Paraná Rezende Ruaro e Isabela Rezende Tucunduva
E finalmente Letícia Simões Paraná e o gordo Lucas Paraná Fernandes.
Viva a Lapa! Viva os Prince Paranas!