Férias
Dezembro chegando, final do ano se aproximando, decorações de Natal se espalhando pela cidade... Já fiquei com o coração alegre: Oba! Férias!
Agarrei-me a essa palavra como um náufrago se agarra ao último destroço de um navio. Entenda, o ano havia sido cansativo, psicológica e fisicamente falando. A mente já estava em um ritmo próximo a uma pane. Resumindo: eu desesperadameeeeeeeeeente precisava de FÉRIAS.
Comecei a pensar para onde eu iria. Queria que minhas férias realmente valessem a pena.
Ir para a praia? Não, é muito comum... Não terá adrenalina, a menos que um tubarão ancore na praia. Ir para um hotel fazenda? Já passei meus fins de semana no campo este ano, minhas experiências já foram suficientes para saber que seria só monotonia.
Foi então que, pesquisando na internet, encontrei um site que prometia grandes aventuras e muita adrenalina!
E que aventura! Alguns dias na selva Amazônica, tendo uma incrível relação com a fauna e a flora, em lugares quase inexplorados. Passeios em águas caudalosas, encontros com outras culturas... (até aí tudo bem). O site prometia ver os animais e aves bem próximos... (Já me imaginei fotografando belos pássaros multicoloridos). Então me veio a primeira pontada de medo: Poderei ver uma onça?
Continuei lendo... "ao fim do dia ao voltarmos de canoa encontraremos um dos maiores predadores das águas: o grande Jacaré açu"... Meu coração acelerou um pouco com a visão que tive de mim em um frágil barquinho enquanto aqueles olhos famintos me observavam. (Meus Deus, eu não suporto nem a visão de uma lagartixa).Tentei esquecer o medo e continuei lendo o anúncio. O programa fechava com a última noite dormindo em meio à mata, suspensos em árvores bem altas podendo observar tudo ao redor...
Nesse momento senti um frio no estômago, enquanto imaginava uma grande anaconda a rondar o acampamento.
-Quer saber... -disse para mim mesma, fechando a página do site - escritores amam adrenalina, mas não precisam arriscar suas vidas para entrar em uma aventura. Nada de pacotes turísticos, era melhor visitar uma livraria.
Agarrei-me a essa palavra como um náufrago se agarra ao último destroço de um navio. Entenda, o ano havia sido cansativo, psicológica e fisicamente falando. A mente já estava em um ritmo próximo a uma pane. Resumindo: eu desesperadameeeeeeeeeente precisava de FÉRIAS.
Comecei a pensar para onde eu iria. Queria que minhas férias realmente valessem a pena.
Ir para a praia? Não, é muito comum... Não terá adrenalina, a menos que um tubarão ancore na praia. Ir para um hotel fazenda? Já passei meus fins de semana no campo este ano, minhas experiências já foram suficientes para saber que seria só monotonia.
Foi então que, pesquisando na internet, encontrei um site que prometia grandes aventuras e muita adrenalina!
E que aventura! Alguns dias na selva Amazônica, tendo uma incrível relação com a fauna e a flora, em lugares quase inexplorados. Passeios em águas caudalosas, encontros com outras culturas... (até aí tudo bem). O site prometia ver os animais e aves bem próximos... (Já me imaginei fotografando belos pássaros multicoloridos). Então me veio a primeira pontada de medo: Poderei ver uma onça?
Continuei lendo... "ao fim do dia ao voltarmos de canoa encontraremos um dos maiores predadores das águas: o grande Jacaré açu"... Meu coração acelerou um pouco com a visão que tive de mim em um frágil barquinho enquanto aqueles olhos famintos me observavam. (Meus Deus, eu não suporto nem a visão de uma lagartixa).Tentei esquecer o medo e continuei lendo o anúncio. O programa fechava com a última noite dormindo em meio à mata, suspensos em árvores bem altas podendo observar tudo ao redor...
Nesse momento senti um frio no estômago, enquanto imaginava uma grande anaconda a rondar o acampamento.
-Quer saber... -disse para mim mesma, fechando a página do site - escritores amam adrenalina, mas não precisam arriscar suas vidas para entrar em uma aventura. Nada de pacotes turísticos, era melhor visitar uma livraria.