"SUAS CONSEQUÊNCIAS" Crônica de: Flávio Cavalcante

SUAS CONSEQUÊNCIAS

Crônica de:

Flávio Cavalcante

A perfeição da natureza é algo impressionante e nos dá uma resposta para muitas interrogações em nossa vida, inclusive a existência de um criador de tudo e de todos.

Não devemos pensar que os nossos atos ficarão impunes diante das falhas que praticamos durante a nossa existência. A justiça natural também funciona perfeitamente e não faz distinção de raça, cor ou credo. Somos responsáveis pelos nossos atos, sim. Apesar de acharmos que vivemos sozinhos no mundo estamos diante de uma vigília constante. Parece que ao nosso redor existe uma parede invisível que tem olhos e ouvidos por todo lado. É um erro tentar querer enganar a ordem natural das coisas. Isso só estaremos enganando a nós mesmos.

A vida é surpreendente. Ao chegarmos aqui no mundo terreno temos um amplo conhecimento de todos os prazeres e passamos a ter acesso à cada um deles, mas também a natureza dá com uma mão e cobra com a outra. Estamos aqui para um aprendizado onde a própria vida é a escola. Tudo é de nossa responsabilidade desde o que falamos até os nossos atos. As nossas conquistas são de nossas responsabilidades também.

Assisti algumas palestras com alguns escritores e pensadores a respeito do tema abordado. É intrigante a discussão gerada num debate curioso onde a diversidade de opiniões dá um embasamento total de que não sabemos nada da vida. Por não sabermos ainda pisar no solo com conscientização estamos mais aberto para o erro e fatalmente as consequências no futuro serão desastrosas.

As sementes são distribuídas de acordo com as falhas deixadas para trás. Cada degrau de nossa existência são deixadas algumas sementes que vamos plantando e regando ao mesmo tempo. Qualquer erro temos que voltar para reparar se quisermos chegar a faculdade numa base firme.

Muitas vezes vemos pessoas sofrendo resultado das consequências de seus próprios atos durante o decorrer da vida e quando chegam num momento de fragilidade a própria natureza física faz com que apague de sua mente as falhas de outrora. Essas pessoas demonstram toda a fragilidade que anteriormente estava trancada dentro de um baú e a exposição refletida no que causou a sua fragilidade era um mar de arrogância e prepotência. São seres carentes e frágeis que não conseguem definir que estão praticando um ato diabólico.

O mau-caratismo vem à tona achando que aquela posição de rei vai ser eterna; aliás, a fantasia parece ser eterna até o término do carnaval e terá uma vida inteira para poder refletir sobre a sua real situação. As vezes as porradas da vida ou mesmo o final trágico de uma doença incurável faz com que estas pessoas desçam do salto da prepotência e acordem para a vida. Caso contrário a vida dará o seu jeito sábio para fazê-los acordar.

Flávio Cavalcante

Flavio Cavalcante
Enviado por Flavio Cavalcante em 12/11/2015
Reeditado em 12/11/2015
Código do texto: T5446911
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