O COTIDIANO DE CADA UM...

Na terça-feira passada, uma das filhas, com os seus dois filhos, almoçaram conosco. Isto é habitual, todas as semanas, enquanto eles ficam almoçando, vamos buscar o Lucas, que sai do colégio perto de uma hora; regressamos e somos os últimos a almoçar...

Fazemos isto para poupar a filha desta locomoção, que é obrigatória todos os dias, apanha-los em locais diferentes. Neste dia saímos às pressas com o avental da cozinha, pegamos à carteira de motorista e colocamos no bolso do avental, - num ato completamente fora do comum. - e acabamos nos esquecendo...

No dia seguinte já demos a “falta” do documento. Procuramos nos lugares habituais e naturalmente não encontramos. No sábado à tarde as filhas vieram nos visitar. O lanche e o café foram servidos, conversamos durante algum tempo e nos despedimos; somente permaneceu uma das filhas, a Vanice com seu marido.

Comentamos sobre o “sumiço” do documento, e ela afirmou que o viu no armário da cozinha, na terça-feira, na hora do almoço. Falei que já havia procurado por tudo, e que iria fazer uma segunda via. Ela, porém, falou convicta: iria procurar e encontrar. Ouvi um pouco cético; embora tenha afirmado que pediria ao “Negrinho do Pastoreio”, que fariam isto após lavarem a louça, apesar de termos falado que lavaríamos na manhã seguinte, mas fizerem questão de executarem a tarefa. Após concluírem o repetitivo trabalho, começou a procura, acabou encontrando o “Vale Transporte”, - que dá gratuidade ao idoso, no uso dos ônibus. - havia “sumido” a mais de três meses, - período em que ficamos em casa de “férias”, por falta do material para o nosso trabalho: levar aos médicos as “Gotinhas da Saúde”. - estava no bolso de uma japona de couro, pouco usada; quando a usamos deveria estar um dia de muito frio.

Já estavam se retirando, quando ela viu o avental pendurado atrás da porta e colocando a mão no bolso encontrou o documento tão procurado...

Você caro leitor ou (a), acredita em simpatia, ou na intervenção espiritual em nossas vidas?

Achamos isto lógico e muito provável.

Ontem bem cedo, conduzimos a esposa, para fazer coleta de sangue no Hospital Militar. Ficamos aguardando, no pátio do estacionamento, sempre há uma vaga aos idosos.

Neste (dia, - 07/11) completamos setenta nos, para não ficarmos com a mente ociosa, levamos O Livro dos Espíritos: lemos o Capítulo X, OCUPAÇÕES E MISSÕES DOS ESPÍRITOS. As perguntas 562/3/4 são bem interessantes; quem de nos não refletiu nas questões: espaço, tempo e eternidade? Que seria viver eternamente? Neste raciocínio, que a entidade induz, entendemos que há um objetivo de viver eternamente; trabalhar, aprender e sermos úteis...

Na tarde ontem, após deixarmos o material junto com alguns médicos, fomos fazer uma fraternal visita ao amigo Alceu, cuja idade já passou de oito décadas, mesmo com esta idade desfruta de boa saúde. Vive só, sua esposa já regressou à pátria de origem. Os filhos dão a ele permanente presença, a fim de que a solidão e a tristeza não tomem conta, neste ocaso de sua existência. Coincidentemente, o seu filho que atualmente mora em Porto Alegre, estava presente, pois a firma em que presta serviço à matriz é em nossa cidade. Conversamos bastante. Ao nos despedirmos, o Luizmar nos emprestou um dos livros mais recentes de Divaldo Pereira Franco: Transição Planetária, ditado pelo espírito de Manoel Philomeno de Miranda. Já na segunda edição. Vamos ler com calma e depois prometemos dizer algumas palavras de nossa reflexão sobre a leitura.

Ontem à noite, as filhas fizeram uma grata surpresa, apareceram com bolo e salgadinhos, antecipando aquilo que queríamos ofertar no sábado a tarde, pois um dos genros está trabalhando em São Paulo e somente regressa sexta à noite.

Aproveitamos o espaço desta folha para transcrever as perguntas e respostas que mencionamos:

862- (Kardec Pergunta.) Os Espíritos de ordem mais elevada, não tendo mais a adquirir, estão num repouso absoluto ou têm também ocupações?

R. - Que quereríeis que eles fizessem durante a eternidade? A ociosidade eterna seria um suplício eterno.

Qual a natureza de suas ocupações?

R. - Receber diretamente as ordens de Deus, transmiti-las em todo o Universo, e velar pela sua execução.

563 - (Kardec Pergunta.) As ocupações dos Espíritos são incessantes?

R. - Incessantes, sim, se entende que seu pensamento está sempre ativo, porque eles vivem pelo pensamento. Mas é preciso não comparar as ocupações dos Espíritos às ocupações materiais dos homens. Esta atividade mesma é um prazer, pela consciência que têm de serem úteis.

- Isto se concede para os bons Espíritos, mas ocorre o mesmo com os Espíritos inferiores?

R. - Os Espíritos inferiores têm ocupações apropriadas á sua natureza. Confiais ao aprendiz e ao ignorante os trabalhos do homem de inteligência?

564- Entre os Espíritos há os que são ociosos ou que não se ocupem com alguma coisa?

R. - Sim, mas este estado é temporário e subordinado ao desenvolvimento de sua inteligência. Certamente há, como entre os homens, os que não vivem senão para si mesmos; mas essa ociosidade lhes pesa e, cedo ou tarde, o desejo de avançar lhes faz experimentar a necessidade da atividade e eles são felizes em poder se tornar úteis. Falamos dos Espíritos que alcançaram o ponto de ter consciência de si mesmos e seu livre arbítrio, pois, em sua origem, são como crianças que acabam de nascer e que agem mais por instinto que uma vontade determinada.

Curitiba, 8 de novembro - Reflexões do Cotidiano – Saul Hoje é 09/11/2015

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 09/11/2015
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