O BEM RECEBIDO JAMAIS SERÁ ESQUECIDO... 15:07min.

(Reminiscências).

A primavera está quase findando, extremamente chuvosa, hoje é segunda feira, deu uma trégua, o Sol tornou a “aparecer”, mas há previsões de ligeiras chuvas no final da tarde; a nós gostando ou não só nos resta conviver e aceitar...

Quem já completou 74 anos, é natural que as lembranças, voltam e meia ressurjam em nossa mente, pois a vida é isto ai, vivendo, aprendendo, em que é bom enaltecermos o positivo, pois os negativos ganham destaque diários, de nossa parte nada podemos fazer; apenas, através do voto, estender, ou anular nossa “procuração”, visando escolher melhor, para que o nosso país tenha melhores dias...

... Corriam os últimos anos da década de 40, (1947), da pacata Curitiba, que nos deu guarida, nosso tio VS de saudosa memória, assumira os encargos financeiros da casa, nosso avô, por vários motivos, sofreu “reveses” na parte financeira, e todos dependiam deste tio, militar, que viera transferido para Curitiba.

A casa modesta era alugada, bem na frente da nossa havia uma residência de alvenaria, em que, nos recordamos vagamente, moravam um professor, com a esposa e uma filha. Certa ocasião esta filha fez uma viagem a São Paulo, lembrou-se de “nós”, e para nossa surpresa nos deu a aviãozinho de plástico, não muito grande, parecia ser uma caça de guerra, ficamos extremamente felizes e agradecidos, pelo gesto fraterno desta jovem e como “voamos” com ele pelas asas da imaginação...

Algumas vezes adentramos naquela casa, que comparada com a nossa era o “máximo”; ainda nos recordamos como se fosse hoje, na ampla sala, além dos moveis, havia também uma prateleira com vários vidros, de tamanho grande, e para a surpresa de quem olhava: cobras, envolvidas num líquido, talvez fossem um estudioso do assunto; quanto a isto, não podemos afirmar, pois era muita coisa para uma criança de apenas seis anos...

Mas, apenas queremos destacar, que todo o bem que recebemos de alguém, por mais que passem os anos, jamais serão esquecidos, pois ficará eternamente “gravada” no “arquivo” nossa memória...

Aquelas pessoas saíram do nosso convívio, se mudaram e nunca mais a encontramos; naquele ano um novo Natal chegou, e com ele, na manhã seguinte fomos procurar o presente, ao encontrarmos, quase não acreditamos: era uma bola de futebol, de couro um pouco menor, das usadas no futebol profissional; daí para frente seria um menino importante nas brincadeiras futebolísticas, pois éramos o “dono” da bola para montar os times a esta prática, havia pouca casas, e muitos terrenos vazios, que estimulavam a isto...

O armazém do “seu” Rômulo fica para outra oportunidade, o cachorrinho de estimação e as famosas balas Rainha, produzidas, pela indústria paranaense, que alcançou mais de um século, mas que ganhou “novos donos”, como tantas outras aqui do nosso Paraná... 15h50min. Curitiba, 09 de novembro de 2015 - Reflexões do Cotidiano - Saul

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 09/11/2015
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