Lula lá, na papuda
Uma coisa que me intriga é pensar em como a incoerência dos “socialistas” não desperta a curiosidade desconfortável dos seus seguidores. Por que, tal sistema gera sempre uma casta superior, uma elite dentro de um partido que diz odiar às elites, e defender aos pobres?
Acaso os Castro em Cuba, ou, Maduro e asseclas na Venezuela sofrem as mesmas privações que o povo comum? Claro que não! Seus clãs são veras ilhas de prosperidade num oceano de miséria que eles mesmos criaram.
Aqui, a crise financeira atingiria aos “Lula da Silva”, ao Dirceu, Palocci, André Vargas, Gleisi Hoffmann, outros petralhas graúdos, e venais adquiridos? Não. Amealharam fortunas tais, que poderiam viver nababescamente pelo resto de suas insignificantes vidas.
Esse é o fruto esperado do “socialismo”. Não pretende tal sistema uma ascensão coletiva e linear de todos os cidadãos aos bens de consumo? Não que eu goste do dito, mesmo não desvirtuado, como o Mujica no Uruguay que entrou e saiu do governo com seu fusquinha azul, ele não roubou, ao que parece; contudo, além da liberação da maconha, quase nada mudou no país.
Gosto de que se premie o mérito, não o discurso vagabundo de tirar dos ricos e dar aos pobres, como se, riqueza fosse, necessariamente defeito; ou, pobreza, virtude.
Os ricos honestos, empreendedores, geram empregos, pagam impostos, beneficiam a pobreza muito mais que governos corruptos que dizem defender aos tais.
Ademais, vagabundos estilo MST que têm horror ao trabalho e não passam de zangões sociais, que se sumissem não fariam falta nenhuma, enquanto forem alimentados sem custo de suor, por que trabalhariam? Sua pobreza é mérito? Sem vergonhice ideológica a serviço dos crápulas que os manipulam.
Os pobres pontuais que receberam um favor aqui outro acolá de um partido populista cujo fito era cooptar mentes para verter isso em votos, ao depararem com um rombo anunciado de 120 bilhões nas contas do governo hão de perceber, ainda que tardiamente, o custo das “facilidades” imerecidas distribuídas por esses enganadores e incompetentes.
Sou pelo mérito; que enriqueçam os que tiverem visão, diligência, ousadia para tal; e sigam na miséria os vagabundos que recusam trabalhar tendo meios e saúde para fazê-lo.
A extrema pobreza carece certo paternalismo circunstancial, cujo alvo seja a promoção, enfim, aos meios e ao mercado de trabalho.
Se o liberalismo econômico tão combatido pelos patifes de fuça vermelha tem seu defeito em amontoar riquezas para poucos aos custos de muitos, os que isso fazem via corrupção são melhores em quê?
Um liberal pode enriquecer via trabalho, empreendedorismo; um “socialista” faz o mesmo em menos tempo, mediante corrupção, engano, mentira.
Lula, o expoente mor do lixão da “Avenida Brasil” bravateia que não aceita que outros ladrões o chamem de ladrão; quem diria, o paladino da ética que dizia que no Congresso havia mais de 300 picaretas, agora, se reconhece um dos tais, e recusa ser tratado como diferente.
Quem o chama de ladrão é o País decente, o povo que trabalha e paga impostos, não as ferramentas enferrujadas que ele pôs em seu sujo garimpo há mais de uma década.
O povo começa a padecer carências básicas; eles o de sempre; carecem vergonha na cara, decência, probidade, justiça... E para carentes desse naipe, acho que se fosse criada a “Bolsa Papuda” todo país contribuiria de bom grado.