A Fé religiosa não é um partido político
Nós vemos a importância da política até mesmo sobre a religião, como uma forma social de aceitação, conciliação e para a sua própria propagação. Apesar de a fé ser algo individual a sua configuração quando socializada e colocada como crença transforma-se em catalisadora de paixões, às vezes mal direcionadas.
Podemos dizer que o próprio Tempo é selecionador das boas intenções, aplicando sobre os maus caráter que utilizam a religião como meio de promoção e dando vez as sua vaidades, um corretivo nem um pouco agradável e muitas vezes nefasto.
Deus está acima de tudo ou de todos o que imaginamos ser poder. Homens e até a própria natureza podem nos destruir, levar nosso corpo, as nossas materialidades.
Mas o poder de Deus está além da contagem do nosso tempo, além das forças naturais, mesmo as catastróficas.
Deus nos colocou num universo como simples grão mas grãos não são destruídos de forma tão simples.
Das sementes vem as raízes, pelo caule viajam as seivas, respiração e luz pelas folhas, desabrocha a flor, nasce o fruto, desperta nova semente num círculo de vida evolutiva.
Grandes Homens, entre eles Constantino tiveram visões. Visões não são simples sonhos, pesadelos ou algo que se dissipe ao raiar do sol. Visões são sementes lançadas diretamente no coração, na alma.. E somente nos acalmamos quando a atendemos, ou tentamos com todas as forças realizar os seus encaminhamentos.
O Cristianismo muito deve a Constantino (Constantino c.288-337 d.C). Um imperador que foi tocado no coração, que protegeu a fé e teve a humildade de considerar que a fé religiosa não era um partido político, um grupo de abnegados ou bandidos querendo derrubar o estado.
Os homens de fé são homens em busca de grandes vitórias, não materiais, mas sim, espirituais.