AS AMIZADES NÃO CULTIVADAS FENECEM...

A amizade, simbolicamente é semelhante a uma flor num vazo, que requer atenção e cuidados, se assim não for feito fenecem...

O mesmo acontece com as amizades ao longo de nossas vidas, num certo momento vamos aos pouco nos distanciando, em que os motivos podem ser vários; as preocupações e o acumulo de novas responsabilidades inerentes a nossa própria vida; e as antigas amizades, para muitos ficaram tão somente nas lembranças...

Onde estão? Que fazem? E por último a indagação: ainda estariam neste plano? Normalmente isto é comum ao longo de nossa juventude; - tão pródiga em ideais e que nossas atitudes poderiam modificar o mundo. - quantos passaram por nós, e na sequência “ficaram” pelo caminho...

Tínhamos na época, mais ou menos, dezessete anos, a conhecemos de modo inusitado, participamos de uma “corrente” de cartões postais, com a promessa que assim que a lista tivesse sequência, receberíamos inúmeros postais. Recebemos apenas um, de uma jovem, ainda adolescente como nós, durante algum tempo trocamos correspondência, externando os nossos ideais de futuro, num certo período a troca de “mensagens” se interromperam, talvez por culpabilidade mútua; restando, porém, uma lembrança, principalmente por um fato fora do comum que acabou acontecendo: a correspondente morava em Franca-SP, isto aconteceu quando ainda completávamos o serviço militar no Rio de Janeiro; notamos que uma carta nossa demorou em ser respondida, - que não era habitual. - passado certo tempo, para nossa surpresa, recebemos finalmente uma carta sua; com um recorte de Jornal de sua cidade, estampando o seguinte título: “A Carta Turística”. Com um simples selo padrão de postagem, - cujo destino era Franca-SP- seguiu para França, acabou fazendo “turismo” por vários países da Europa, quando finalmente “aportou” em Portugal, veio uma “luz”, e algum funcionário dos correios de lá, colocou novamente Franca, São Paulo, Brasil...

No sábado passado, após “cumprir” nossas obrigações com a internet, nos lembramos desta jovem e resolvemos procurar pelo seu nome no google; o seu nome não é comum; e aparecia como nome de uma rua, homenagem dada pela câmara de vereadores de Juiz de Fora em 1.994, seria L.H.A.C. seria a mesma pessoa que tão tardiamente procuramos?

A ausência de comunicação acabou gerando está dúvida; ela realmente já não estaria mais em nossa dimensão?

Ficando, porém, a lição; as amizades ao longo de nossa vida, não deveriam ser esquecidas, negligenciadas: Deus na sua Infinita Sabedoria as coloca em nossos caminhos, quando é sincera, para que, nos momentos de incerteza, poderá ser a “voz” que nos dê coragem, e novo ânimo, para prosseguirmos e que as dificuldades fazem parte de nosso “aprendizado”, pois é ajudando que seremos ajudados, e é amando que seremos amados, palavras estas, embora soem como repetitivas, prosseguem tendo sua validade, pois nos exorta ao amor que a essência de todas as virtudes; e o mundo, e os seres humanos, - das duas dimensões. - continuam carentes de evidenciá-los; que refletirão, certamente nas “grandes mudanças”, que já deveríamos ter alcançado; a nós anônimos participantes compete tão somente orar mais, estudar mais e trabalhar infatigavelmente para o bem comum, fazendo a nossa parte, sem nos preocuparmos com aqueles que aparentemente estão omissos, e não querem fazer a sua contribuição, diante de um momento tão importante em que a “corrente do bem” deverá em definitivo ser implantada; segundo palavras antevistas pelo próprio Jesus, quando em sua breve passagem esteve aqui entre nos e dividiu a história de nossa sofrida humanidade...

Curitiba, 29 de agosto de 2.011 - Reflexões do Cotidiano – Saul Hoje é 06/11/2015

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 06/11/2015
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