“TENSÃO EMOCIONAL”.
Ontem, domingo, aceitando o convite fraterno de Aline, comparecemos, junto com Denise; os demais companheiros do Grupo de Estudos, por motivos particulares não puderam se fazer presente no CEPEC.
O expositor de São Paulo, - Orson Peter Carrara. - autor de vários livros. - coordenou o Simpósio abordando o tema: “Tensão Emocional”, que resultou no lançamento de um livro com este mesmo título; o desenvolvimento dos temas, versando sobre as dificuldades existências do cotidiano e, as soluções que a Doutrina Espírita oferece; o palestrante com muita propriedade e de modo convincente; suas palavras tiveram por suporte doutrinário, o livro: Companheiro - ditado por Emmanuel, por meio da mediunidade do inolvidável sensitivo Francisco Cândido Xavier, que se constituiu num elo entre a “Terra e o Céu”, deixando a nós um valioso acervo de mais de 400 livros, cujo conteúdo em face da abrangência dos temas descritos: Romances, incontáveis mensagens de pessoas que passaram para o “lado de lá”, e que através dele, provaram de modo irrecusável que a vida prossegue em múltiplas dimensões...
Inúmeros livros, psicografados por este médium, versaram sobre Religião, Filosofia e temas Científicos extremamente complexos, de difícil entendimento até mesmo para os tem um diploma universitário; em face desta realidade, seria impossível ser fruto de uma mente tão somente, dando uma prova irrefutável, que a vida transcende em dimensões mais densas da “matéria”, continua no seu infinito aprendizado, podendo ser trazidos a nós através da mediunidade, ajudando-nos nas soluções dos problemas existenciais; pois ontem como hoje continuam a afligirem os seres humanos na atual existência; apontando-nos “caminhos”, que venha de encontro a suprirem nossas necessidades, muito embora vivamos num momento impar da história da humanidade com os avanços tecnológicos alcançados; apesar disto, há as aflições, e os questionamentos dos por quês das provas e expiações, que podem repentinamente nos envolver, pois ninguém está imune a elas...
O expositor usando os recursos didáticos, que o setor da informática oferece; não sentimos que quase duas horas se passaram, após um breve intervalo com um lanche de confraternização, retornamos para o seu encerramento.
O palestrante, num certo momento deu destaque a uma página do Evangelho Segundo o Espiritismo intitulado O DEVER, ela faz parte do Capítulo XVII. Quantas vezes já a lemos? Em razão da profundidade de seu conteúdo, pedimos a permissão de nossos prezados leitores para transcrevê-la na íntegra.
É de autoria de Lázaro, nome da entidade que ditou a mensagem em Paris, em 1.863; o autor da página preferiu se ater seus comentários sobre o dever moral:” O dever é a obrigação moral, diante de si mesmo primeiro, e dos outros em seguida. O dever e a lei da vida; ele se encontra nos mais íntimos detalhes, assim como nos atos elevados. Não quero falar aqui senão do dever moral, e não daquele que as profissões impõem.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de ser cumprido, porque se acha em antagonismo com as seduções do interesse e do coração; suas vitórias não têm testemunhos, e suas derrotas não têm repressão. O deve íntimo do homem está entregue ao seu livre arbítrio: o aguilhão da consciência, esse guardião da probidade interior, o adverte e o sustenta, mas permanece, frequentemente, impotente diante dos sofismas da paixão. O dever do coração, fielmente observado, eleva o homem; mas, esse dever como precisa-lo? Onde começa ele? Onde se detém? O dever começa precisamente no ponto que ameaçais e felicidade ou a tranquilidade do vosso próximo; termina no limite que não gostaríeis de ver ultrapassado em reação a vós mesmos.
Deus criou todos os homens iguais para a dor; pequenos ou grande, ignorantes ou esclarecidos, sofrem pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue judiciosamente o mal que pode fazer. O mesmo critério não existe para o bem, infinitamente mais variados em suas expressões. A igualdade diante da dor é uma sublime previdência de Deus, que quer que seus filhos, instruídos pela experiência comum, não cometam o mal argumentando com a ignorância de seus efeitos.
O dever é resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que afronta as angústias da luta; é austero e flexível; pronto a dobrar-se às diversas complicações, permanece inflexível diante de suas tentações. O homem que cumpre seu dever ama a Deus mais que as criaturas, e as criaturas mais do que a si mesmo; ele é, ao mesmo tempo, juiz e escravo em sua própria causa.
O dever é o mais belo laurel da razão; depende dela como o filho depende da mãe. O homem deve amar o dever, não porque o preserve dos males da vida, aos quais a Humanidade não pode se subtrair, mas porque dá à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
O dever cresce e irradia sob mais elevada forma em cada uma das etapas superiores da humanidade; a obrigação moral não cessa jamais, da criatura para com Deus; ela deve refletir as virtudes do Eterno que não aceita um esboço imperfeito, porque quer que a beleza de sua obra resplandeça dia dele.”
Certamente, os que não cumprem com os deveres morais, teriam dificuldades no cumprimento de seus deveres cívicos; a Pátria nos dá nacionalidade, em troca deveremos exercer nossa cidadania em nossos mínimos gestos; a honestidade, à obediência as Leis, isto, porém, nem sempre acontece; na política, no transito, em razão da carência do cumprimento do dever moral, que fatalmente irá refletir para que já estivéssemos numa sociedade mais equilibrada em todos os seus seguimentos...
Por último ficamos gratos pelo esforço do nosso irmão em estar conosco, dando sua mensagem, na edificação de um mundo melhor, que Deus dê a ele o ânimo, saúde e Fé, para prosseguir em suas tarefas; escrevendo e divulgando com suas palavras enaltecendo a Vida; que acima de tudo está Deus, velando por nossos destinos, que será melhor amanhã dependendo do nosso agora...
Curitiba, 30 de maio de 2011- Reflexões do Cotidiano – Saul Hoje é 05/11/2015
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