Olhos Negros
Ah! Como é engraçado o tempo, sempre pontual, um equilíbrio natural.
Passam se os segundos vão se os minutos, amanhece o dia, chega-se
a noite.
Segunda anuncia que...
A Terça vai ser um slow motion.
Já Quarta é o meio depois do começo e antes do fim.
No desespero do ultimo round se encerra a Quinta.
Bendita seja Sexta entre um sorriso e um drink u.u... happy hour.
Sábado promete a pegação total na night.
É Domingo após almoço em família bodeado que agonia.
Foi se a semana, deu-se o lugar ao Mês.
Entre suor e samba no carnaval beijo não pode mais.
A mulher reivindica seus direitos e exige respeito.
Morre a dieta em uma reprodução desenfreada dos coelhos achocolatados.
Um elo liga a noiva à maternidade se tornando na máxima protetora mãe.
Saudades que não mata, mas que traz doces recordações dos avós queridos.
Pai herói ou não, vão ser sempre fonte de inspiração.
Independência outrora, na atualidade o clamor e o grito de liberdade do oprimido.
Meio dia em ponto uma mistura de fé e consumismo, mas criança não tem valores invertidos.
As almas clamam por si, uma energia de agitação que causa estranheza, mais uma mistura de fé, consumismo e fantasia.
É semana que emenda na outra, tanta comilança uns vão pro retiro, há quem a beira mar roga um ano vindouro.
Pra uns começa tudo de novo e outros se retiram.
Não, não é o fim e sim o começo deste texto,
foi na retrospectiva que percebi que estou enamorado desses olhos negros.