PARAR PARA PENSAR E: REFLETIR...

Temos o privilégio de viver na era das informações instantâneas, - quando os assuntos ganham destaque na mídia, - quase que imediatamente são enfocados; é evidente que estes “novos tempos”, faz parte inevitavelmente do dia-a-dia dos seres humanos...

Porém, corremos o risco de recebermos excessivas informações, que nos tornam um pouco mais “robotizados” e aos pouco vamos tendo pouco tempo para analisar, pensar e refletir...

Como reflete em nós esta “avalanche” de informações? Tornam-nos mais sensíveis? Ao mundo que está em nossa volta?

Há quanto tempo não fazemos uma visita “ao vivo”, a um amigo ou a uma amiga? As notícias, o trabalho, o estudo, o lazer, a informática, tem consumido em demasia nossas horas; tem sobrado algum tempo para refletir? Há quanto tempo não observamos um novo amanhecer; e o Sol “nascendo” para iluminar um novo dia? E ao entardecer o sol se pondo no infinito horizonte; anunciado o prenúncio da noite que chega, nos convidando ao descanso para refazer as energias; e após algumas horas de repouso e recomeçar um novo dia de nossa finita vida; - nos referimos a nossa existência “física”, - enfrentando os permanentes desafios nas tarefas que nos competem.

É sempre bom lembrar, que nós seres humanos somos evolvidos por emoções, ela é importante no percurso de nossas vidas: o valor do incentivo, da gratidão, do abraço amigo, da conversa edificante, para muitos, falta tempo para parar e refletir...

Principalmente após nossa inclusão digital, - aos 65 anos. - começamos a escrever, sem qualquer formação acadêmica; reconhecendo nossas limitações, entretanto, há momentos que gostaríamos de obter uma resposta: gostei; não: está sendo muito repetitivo...

Reconhecemos que “não há tempo para isto,”, mas independente deste “retorno” continuamos escrevendo, com sentimento, com emoção, enfocando um mundo em permanentes mutações, políticas, sociológicas e climáticas; somos os “observadores anônimos”, tentando compreender e expressar em palavras o que ocorre em nossa volta; bem o sabemos que a grande maioria não houvirá nossa “voz”; isto, porém, não nos faz esmorecer, pelo contrário nos deixa a consciência tranqüila que demos de modo diminuto nossa contribuição, diante deste emaranhado de informações, que nos “aprisionam” em nosso “casulo”, e para muitos dificulta o ato de pensar, analisar e refletir; deste difícil contexto existencial que está inexoravelmente envolvido; é preciso preservar que somos seres humanos movidos por sentimentos e emoções - voltamos a repetir. - que estão acima deste complexo quadro, de um mundo em permanentes mudanças e, somos extremamente otimistas, e acreditamos que caminha para melhor; encontrando soluções aos problemas que neste exato momento, dificultam os avanços para uma sociedade mais solidária, a crença no bem, com menos teorias, se constituindo um procedimento normal em cada ser...

Curitiba, 22 de março de 2011- Reflexões do Cotidiano- Saul Hoje é 03/11/2015

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Walmor Zimerman
Enviado por Walmor Zimerman em 04/11/2015
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