1. Recanto das Letras
2 ou 3 de novembro de 2015.
Ta difícil colocar até a data, só porque decidi publicar.
Nas buscas aleatórias de uma noite, esperando alguém se conectar, encontrei o “Recanto das Letras”.
E agora que escrevo, esse nome ganha muito sentido: “Recanto das Letras”.
É, farei um perfil.
A muito tempo pensava fazer um blog. Fiz um uma vez. Talvez tenha 3 publicações do mesmo dia...
Escrevo cartas. Mando algumas. Só para a mesma pessoa. Outras ficam pela metade. Outras se perdem nos arquivos. Outras queriam ser historias, tentam rimar, descobrem que são só pensamentos e terminam. Tudo ta desordenado nesse HD, tal qual encontraria em minha cabeça.
Não escrevo por falta de paciência. Também não leio muito pela mesma razão. Gosto de ouvir histórias. Gosto de falar. Compartilhar sorrisos, olhares, baseados e risadas. Copos não. Prefiro não dividir o copo, mas já fiz muitas vezes, quando esse cumpria função de garrafa.
Tateando aqui pelo Recanto das Letras encontrei um autor que me inspirou a publicar: POA.
Li vários dos seus textos, não pela genialidade, mas pela sinceridade. Me identifiquei.
Me identifico não só com sinceridade mas com os sentimentos e momentos da vida que ele tem expresado. Também com a forma de escrita. Perceberás leitor que isso é uma transcrição de pensamentos que resolveram sair da mente para outro lugar.
POA nos confessa que escrever acaba sendo uma terapia para ele. Talvez venha a ser para mim também.
Eu não escrevo muito e o que escrevo acaba ficando jogado. Se tenho preguiça de escrever, imagina de corrigir. Bom, POA não revisa seus textos... acho que também não revisarei os meus.
Eu já sabia que tinha que começar a publicar isso em algum lugar, mas sempre pensei que tinha que ser algo estruturado. Acho que porque estudei jornalismo.
POA me fez ver que pode ter gente (como eu) que goste de ler pensamentos sinceros, sencillos e descuidados. Que esses pensamentos signifiquem algo pra alguém. Que esses pensamentos signifiquem algo para mim mesma!
Então: sem estrutura, sem revisão, sem compromisso de atualizações libertarei algumas orações.
Talvez algo em espanhol, provavelmente misturando essas duas línguas latinas que hoje ajudam a me expressar.
Me darei a liberdade de ser leviana de vez em quando, porque se escreverei os pensamentos que surgem de forma aleatória então corro o risco de escrever bobagens. Isso me dava medo (acho que pelo ano de jornalismo), mas agora não me da mais (talvez por ter me dado conta que não sou jornalista).
Tem tanta gente dizendo bobagem o tempo todo nos meios de comunicação que talvez, se de vez quando, eu disser alguma bobagem aqui os leitores nem se dêem conta.
OS/AS/es acho que por impulso do pensamento usarei mais o masculino genérico para me referir as pessoas, mas é bem possível que muitas vezes resolva destacar as mulheres. Por que as vezes meu pensamento faz questão de me lembrar que precisamos visibilizar o feminino e romper com os padrões também na escritura.
Já to cansada desse texto e por isso termino aqui.
Assim mesmo, sem terminar as idéias que queria expressar quando comecei a escrever. E talvez isso também seja uma característica dessas publicações.
Amor y Suerte.
Obrigado POA.