CAMINHO DA PAZ OU CAMINHO DA GUERRA?

Ontem, (17/04) aos assistirmos um jornal pela TV, foi feita uma reportagem sobre os 40 anos do início da guerra no Vietnam, o que mais nos chamou a atenção foram duas afirmações, que no período em durou o conflito, a maior nação do mundo em esforços bélicos, usou três vezes mais bombas que foi usado em toda a Segunda Grande Guerra mundial...

As armas químicas desfolhantes que eram jogados nas florestas, para dificultar a formação dos guerrilheiros. – como conseqüência afetou 200 mil crianças, que tiveram seqüelas neurológicas de difícil tratamento-.

Não vamos nos ater aos fatos da história, que na maioria são de domínio público. O que levou a nação mais bem armada do Planeta, em envolver-se durante oito longos anos; todo o seu poderio bélico e humano, numa luta inglória, que ceifou tantas vidas de ambos os lados, deixando para os que sobreviveram, tivessem sérios problemas físicos e mentais de difícil recuperação.

Este país, menor que o nosso Estado de São Paulo. Apesar de todo poderio bélico da nação invasora, não conseguiram impor uma derrota militar, impondo aos mesmos, após oito anos de combates ininterruptos, uma retirada, sem os objetivos da “vitória”; é possível que o ato daquele povo estarem defendendo seu território, deu aos mesmos fôrça e unidade para superarem as deficiências de uma guerra tão prolongada.

Ao longo de nossa história, há uma sucessão de intermináveis guerras, onde sempre há mais perdas do que ganhos; lamentavelmente estes nefastos acontecimentos têm sido na maioria das vezes oriundo através das nações ditas cristãs, contrariando frontalmente os ensinos do próprio cristianismo, onde a máxima maior é o Amor a Deus, por meio de nosso próximo...

Incontáveis missionários deram suas vidas pregando a não violência, que é o mesmo que dizer respeito a vida; os ciclos deste comportamento bélico se repetem exaustivamente, minando muitos seres, numa interminável “corrente do mal”, onde os princípios éticos, onde tudo o que está em torna dela, deveriam serem respeitados.

Até quando veremos um seguimento da humanidade, que detém o mando do poder, enveredarem pelo caminho da violência, não respeitarem o direito de outros povos de escolherem seus próprios destinos?

Alguns afirmam que na grande Nação Americana reencarnaram antigos romanos, cuja grande parte de seus habitantes eram direcionados aos esforços das guerras, pode não passar de ficção, mas nos da impressão que tem algum fundamento...(*)

Voltando aquilo que dizíamos sobre os ciclos de violências, logo em seguida terminada a guerra do Vietnam, outro em destaque mundial pelo seu poderio bélico, se envolve durante quase dez anos no Afeganistão, querendo impor seu regime político, acaba se retirando numa saída inglória, sem terem conseguido impor seus objetivos...

Mas, recentemente, novamente o poderio militar da maior Nação do Norte da América, está em duas frentes de batalhas, Iraque e Afeganistão; onde este novo Presidente Americano, (que tomou posse no dia 20 de janeiro.) vai, com certeza dar novos rumos à política intervencionista, que está exaurindo os recursos públicos, que vem, aliada a uma crise financeira de grande profundidade, que está afetando maioria dos países, visto estarmos vivendo numa economia globalizada.

Encerramos nossas breves reflexões de hoje, desejando que os líderes políticos optem pelo caminho da paz, pelo entendimento, pela solidariedade, e esta atitude reflita também no comportamento diário, pois a violência leva a mais conflitos...

Jesus, já em seu tempo nos alertara, apontando dois caminhos que poderíamos escolher: O Amor ou da Dor...

*Esta afirmação ouvi numa palestra de Divaldo Pereira Franco.

Reflexões do Cotidiano, Curitiba, 18 de abril de 2009. Hoje é 30/10/2015

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