LEI DO GERSON
Tudo que acontece hoje, de bom ou ruim, tem reflexo no futuro. Infelizmente as coisas ruins se enraízam mais facilmente e provocam mais consequências futuras. Evidente que em se falando especificamente em termos antropológicos, em cultura de massa, em hábitos e conceitos coletivos.
E se tivemos algo negativo que ocorreu no Brasil no século passado e que se enraizou fundo e forte foi aquela malfadada propaganda de cigarro, em que o Gerson, recém tricampeão mundial, dizia que o negócio era levar vantagem.
Virou moda, tendência modista, e os folgados, os espaçosos, os aproveitadores se multiplicaram. Se antes da dita propaganda, levar vantagem sobre qualquer pretexto já era uma tendência humana, mas com certas reservas, a partir daí passou a ser bonito, elegante, uma tendência, uma moda e a grande maioria das pessoas querem estar na moda. Seja ou não salutar. A questão é estar na moda.
E se aproveitar de tudo e todos, passou a ser moda. Cobra engolir cobra passou a ser possível, imaginem então cobra engolir sapos.
Se dizemos que o mundo é mau, porque os homens são naturalmente maus, imaginem com um incentivo desses. A corrupção se multiplicou. Sim, passamos a considerar que levar vantagem, a qualquer custo, não tinha só benefícios individuais, velados, mas passou a ser uma tendência coletiva, amparada e protegida pelo modernismo, pela vanguarda da postura social.
A nefasta lei do Gerson, além dos tantos prejuízos já causados na harmonia social, em sua mais acentuada amplitude, ainda vigora e fortemente, com raízes feitas tentáculos de polvo. E não mais como um modismo, mas como um ensinamento somada a lei da sobrevivência e ainda protegido pelos apertados laços que o ligou a nossa cultura, as mudanças de comportamento.
As novas gerações que adotam e praticam a lei do Gerson, já nem sabem da sua origem. Não sabem que foi apenas um chavão de uma propaganda de cigarro, ainda permitida na época. Simplesmente a incorporam em seu dia-a-dia, fazendo da sociedade, das relações interpessoais apenas um pouco mais corrupta, um pouco mais insensíveis, muito mais imoral.
Tudo que acontece hoje, de bom ou ruim, tem reflexo no futuro. Infelizmente as coisas ruins se enraízam mais facilmente e provocam mais consequências futuras. Evidente que em se falando especificamente em termos antropológicos, em cultura de massa, em hábitos e conceitos coletivos.
E se tivemos algo negativo que ocorreu no Brasil no século passado e que se enraizou fundo e forte foi aquela malfadada propaganda de cigarro, em que o Gerson, recém tricampeão mundial, dizia que o negócio era levar vantagem.
Virou moda, tendência modista, e os folgados, os espaçosos, os aproveitadores se multiplicaram. Se antes da dita propaganda, levar vantagem sobre qualquer pretexto já era uma tendência humana, mas com certas reservas, a partir daí passou a ser bonito, elegante, uma tendência, uma moda e a grande maioria das pessoas querem estar na moda. Seja ou não salutar. A questão é estar na moda.
E se aproveitar de tudo e todos, passou a ser moda. Cobra engolir cobra passou a ser possível, imaginem então cobra engolir sapos.
Se dizemos que o mundo é mau, porque os homens são naturalmente maus, imaginem com um incentivo desses. A corrupção se multiplicou. Sim, passamos a considerar que levar vantagem, a qualquer custo, não tinha só benefícios individuais, velados, mas passou a ser uma tendência coletiva, amparada e protegida pelo modernismo, pela vanguarda da postura social.
A nefasta lei do Gerson, além dos tantos prejuízos já causados na harmonia social, em sua mais acentuada amplitude, ainda vigora e fortemente, com raízes feitas tentáculos de polvo. E não mais como um modismo, mas como um ensinamento somada a lei da sobrevivência e ainda protegido pelos apertados laços que o ligou a nossa cultura, as mudanças de comportamento.
As novas gerações que adotam e praticam a lei do Gerson, já nem sabem da sua origem. Não sabem que foi apenas um chavão de uma propaganda de cigarro, ainda permitida na época. Simplesmente a incorporam em seu dia-a-dia, fazendo da sociedade, das relações interpessoais apenas um pouco mais corrupta, um pouco mais insensíveis, muito mais imoral.