Greve

Fui bancário durente 30 anos. Participei de muitas greves. Sempre fui delegado sindical. Era um dos cabeças das greves. Mas nunca permiti que extrapolassem os limites do bom sendoe nem daquilo que julgava coerente. Às vezes colegas de dterminado banco faziam um acordo à parte e nunca citiquei sua volta ao trabalho mesmo outros companheiros de outros bancos permanecendo em greve. Por que iria impedir? Tem mais: eu tinha a tal imunidade sindical e não era optante pelo FGTS, o banco não podia mexer comigo, eu tinha garantia, mas e os outros que não tinham, principalmente os dos bancos particulares? Sempre pensei nisso, não podia exigir que os outros batessem muito de frente com a direção dos bancos que trabalhavam. Para mim as coisas eram mais fáceis, não corria perigo. E mesmo assim sabia que estavam de olho em mim, avalie nos que não tinham garantia alguma.

Naquele tempo as greves paralizavam mesmo o movimento bancário, não tinham lotéricas e nem caixas eletrônicos. Hoje as greves perderam muito da sua força.Mais: o computador reduziu o número de bancários. A greve hoje é mais fraca, atnge apenas uma parte dos clientes, até porque os gererntes podem fazer operações via internet.

Não sou otimista quanto ao futuro dos bancários, acho que no futuro vão ficar apenas gerentes e operadores do sistema de comepnsação noturo, e as máquinas. Inferlizmente. O mercado vai reduzir as agências, nunca os lucros.

Como tenho saudade das greves de antigamente. Mas tempo não volta, os bancários hoje não têm a força do passado. É algo muito triste. Viva os bancários. Inté.

Dartagnan Ferraz
Enviado por Dartagnan Ferraz em 25/10/2015
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