Bruna Lombardi e eu II: Por Telefone
Boa tarde meus 23 fiéis leitores e demais 36 de quando em vez. Hoje venho duas horas mais cedo, 15h19min, e a crônica é para o Estanislau, que semana passada comentou em meu texto: "22/10/2015 20:53 - J Estanislau Filho - Deixa eu te dizer uma coisa, Baca: não se engrace com a Bruna, viu? Teremos sérios conflitos. Entendeu?"
Eis o que tenho a te responder, Estanislau:
"POR TELEFONE
antônio me fala em correntes marítimas e peças de teatro
revoluciona minha vida, já não tenho
tempo pra pensar nas minhas coisas
de tal maneira antônio é minha referência
que não suporto a idéia
dele partir
mas já era flagrante a nossa crise
febre cristã, culpa terçã e uma série de coisas
sem falar de seu comportamento incompreensível
de sua mania de se esconder atrás da ficção
no entanto adoro antônio continuo
a achá-lo excitante
atraente, estimulante
mesmo que seja patente que não pode continuar.
Conversamos como adultos, ele procura
me dissuadir da idéia de segui-lo
e eu ainda tento seduzi-lo
mas é o fim.
Choro dias seguidos, me exponho
ao ridículo que existe no romance
telefono pra antônio, me desespero
espero que ele me amanse
ele me fala de peças, correntes marítimas
me ignora
não adianta recusar antônio agora
não existe carrasco sem vítima.
© BRUNA LOMBARDI
In O Perigo do Dragão, 1984, p. 68."
Buenas caro colega recantista, entendeu? Tire suas conclusões por si, eh eh eh eh.
Semana que vem te mais...
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Era isso pessoal. Toda sexta, às 17h19min, estarei aqui no RL com uma nova crônica. Abraço a todos.
Mais textos em:
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(Não sei porque eu ainda coloco o link desse blog, eu perdi a senha e não atualizo ele há séculos. Até eu descobrir o motivo pelo qual continuo divulgando esse link, vou mantê-lo. Na dúvida, não ultrapasse, né. Em 2015 talvez eu dê um jeito nisso... Mas acho que continuarei seguindo o conselho que a Giustina deu num comentário em 23 de outubro de 2013.)