Hino Nacional
Então se diz a história e o cântico deste hino maravilhoso, com a letra deste magnífico poeta, Joaquim Osório Duque Estrada, envolvida na música, magnificamente tão bem composta por Francisco Manoel da Silva. Ambos grandes brasileiros que nos dizem que se ouviam ao longe, às margens do então Rio Ipiranga, na cidade de São Paulo, o grito do Príncipe herdeiro do trono do Brasil e Imperador Don Pedro I. Proclamando nossa República “Independência ou Morte”. Naqueles sete de setembro de 1822, chamava-se Don Pedro I, acompanhado de seus súditos e soldados e também aqueles que defendiam a Pátria, de povo heroico por suas batalhas e pela então liberdade que colocaram impostas ao nosso país. Liberdade esta, que não nos deu tantas opções assim, mas que em verdade não soubemos bem o que fazer. Este brado ou este grito ecoou ao longe em meio ao silêncio das águas tranquilas daquele riacho, eco este descrito como retumbante pelo saudoso poeta Duque Estrada em nosso hino. O sol daquele dia foi batizado de "sol da liberdade", e seus raios reluzentes brilharam ou iluminaram os céus da nossa querida mãe Pátria, a nossa nação, o nosso país, naquele momento.
Diz-se do penhor da palavra, empenho das nossas supostas igualdades, que conseguimos conquistar com braços fortes durante a nossa luta e muito trabalho para gerar um país moderno. Em teus seios, pátria, em tua cede, em teu colo, em teu ventre. Esta tal liberdade retratada com admiração, que, na verdade, não temos tanto assim, porque apesar de denominados livres, sofremos uma nova repressão chamada medo e insegurança.
Desafiando, afrontando dessa forma a própria morte de peito aberto e com coragem!
Ó, pátria! Com todos os nossos sofrimentos, ainda te amamos e a idolatramos com muita estima.
Salve! Viva! Hurra!
Brasil, um sonho intenso, segundo outrora cheio de grandes expectativas, denominado metaforicamente um raio vívido, brilhante, flamejante, de muito amor e muita esperança. De um futuro próspero que supostamente na nossa imaginação a (ou na) terra desce. Que até denominamos belo e formoso o céu, e enxergamos um sorriso claro. Fazendo da imagem do então famoso "Cruzeiro do Sul" destacado em nossa bandeira mais aceso.
Denominado gigante pela própria natureza, ao lembrarmos o seu tamanho e sua quinta grandeza, dito a ele em diversos elogios, quão belo, forte és, imenso e corajoso também. E num estendido futuro, mostra-nos sua real grandeza.
Terra de adoração.
Entre outras declarações e elogios mil,
Rima com este Brasil.
A nossa Pátria já não é tão mais amada!
Pelos filhos nascidos e descendentes deste solo que já chamamos de mãe gentil. Por nos dar tanta beleza, embora hoje destruída.
Que cujo nome é Brasil!
Continuando.
Diga-se de passagem, mas visto aos olhos do poeta e seus visitantes, que este país denominado, deitado ou estendido em berço esplêndido e espetacular,
Ao som do mar ainda não tão poluído e sob a luz do céu, ainda bastante profundo em seu azul,
Relampeja, reluz, ascende, ó, meu Brasil! Complementando-o como o "florão da América", ou a grande flor da América e que até então se predominou Iluminado com sol que faria deste país um novo mundo! Porém, que não nos imaginaríamos tão sofredores diante de tantas coisas tristes, apesar dos sorrisos quando achamos graça de tudo, ou porque vemos alguém superando seus obstáculos.
Mais do que terra alegre, diziam eles, se referindo como "garrida". Tinha este Brasil os mais lindos campos e os mais floridos também.
Nestes campos, além das flores, tinham os bosques cheios de verdes e vida que parte deles foi desmatado, e rios poluídos, assim como o próprio Ipiranga.
Talvez ainda encontremos em teu seio, vida, mas já nem tantos amores. Porque este chão chora a calamidade transformada no berço que com carinho os acolheu.
Volto a dizer:
Ó, pátria, com todos os nossos sofrimentos, ainda a amamos e a idolatramos com muita estima. Porém, somos a minoria.
E mesmo que gritemos, salve! Salve!
Não estaremos mais cheios de orgulho como antes.
Porque “Salve” não é mais um complemento de alegria ou nas suas predominações "Salvas"!
E sim um pedido de ajuda a quem precisa.
Brasil, que um dia já teve “Amor Eterno” volte a ser o símbolo. Porque tu ainda és extenso, neste pavilhão de chão e estrelas que ainda ostentas, descrito como lábaro estrelado. Mostre-se para mim como na bandeira chamada de flâmula. Com um tom de verde-louro, cor dos papagaios, "pássaro do Brasil". Paz que acreditávamos que teríamos no futuro depois das lutas e glórias que ficaram bem lá no passado. E que pouco alguém lembra.
Mas, se ergues de alguma forma a justiça deste transformado em um triste país. Alguma clava, alguma lança forte, e que nos faça realmente fortes. Acredites, meu Brasil, que poucos, em meio aos covardes que hoje existem, ainda verás um filho teu que certamente não fugirá a uma luta.
Não temas, meu triste país, são poucos, mas ainda lhe adoramos mesmo a mercê da própria morte.
Mais uma vez eu digo;
Terra de adoração,
Entre outras declarações e elogios mil,
Rime com este Brasil,
Porque a nossa Pátria já não é mais tão amada!
e os filhos nascidos e descendentes deste solo que já chamamos de mãe gentil, por nos dar tanta beleza embora hoje destruída,
Vai ser sempre lembrada, não como Ilha de Vera Cruz, nem como Terra de Santa Cruz.
Mas pelo seu nome quando criamos sua linda verde das matas, amarela de todo ouro, azul dos céus e mares e o branco da paz que ainda buscamos nesta bandeira.
Meu eterno Brasil!
Altair Feltz