POR QUE SERÁ?
“Quem eu quero não me quer...
Quem me quer mandei embora...”
(trecho de música da década de cinqüenta, cujo nome não recordo.)
Hoje, lembrei dessa música, que cantei algumas vezes na Radio Iratiense, lá na minha cidade natal, Irati.
Eu devia ter nove, dez anos e todos os domingos cantava em um programa de calouros.
Sabia todas as músicas que faziam sucesso na época: Lencinho branco, Noite do meu bem, Castigo... as músicas de Cely Campello, Miltinho, Dalva de Oliveira, Dolores Duran e por aí afora...
Bem, mas o assunto é o trecho que citei logo acima.
Nesses versos encontrei um questionamento muito interessante!
O que faz as pessoas escolherem, entre tantas, uma, especificamente?
Qual o mecanismo que nos faz sentir atração por alguém, em detrimento de outros?
- já que somos todos humanos, com uma aparência mais ou menos parecida...
De maneira geral, todos - falamos, pensamos, choramos, rimos, mentimos e amamos...
Mas, de alguns gostamos e de outros, nem tanto!
Algumas pessoas se tornam tão importantes como o ar que respiramos, esse é o eleito número um!
Mas, para esses, às vezes somos número zero... E o conflito está instalado.
Sentimentos que se desencontram, como as frases acima, são tão rotineiros e ao mesmo tempo desconcertantes!
Como a vida seria mais simples se, houvesse sempre reciprocidade entre as emoções.
Se amo você, natural seria que você me amasse... Não simpatizo com você... Deveria manter uma certa distância... Mas, nada disso acontece!
Por que será?
Essa é uma pergunta que venho me fazendo há muito tempo!
“Por onde anda, quem me quer ?
Quem não me quer, onde andará?”