REGIME PRESIDENCIALISTA UMA SUCESSÃO DE CRISES... 17:h22min

Com a queda da monarquia no longínquo ano de 1889, no dia 15 novembro, após um “complô” militar, e que também contou com a participação de muitos civis, o país trocava a monarquia, pelo regime presidencialista, que continuam em vigor em muitos países, com destaque a Rússia, Canadá, Estados Unidos, Índia e China...

O regime monárquico durou quase cinco décadas, com saldos positivos, em que o Brasil colônia, começou a trilhar os seus próprios caminhos. Estes vários anos em que Dom Pedro II governou o Brasil deixaram um legado extremamente positivo, que ocorreram no período de seu governo:* “dez mil quilômetros de ferrovias, numa época em que viabilidade deste meio de transporte ainda era colocada em dúvida em algumas partes do mundo; a segunda frota marítima comercial do mundo; o segundo país do mundo a adotar o telefone; um serviço público de correios e, 1871, a instalação de linhas de energia na cidade do Rio de Janeiro; além disso, o número de escolas públicas havia se multiplicado.”

O atual regime que completará 126 no dia de novembro, não deixa de ser uma sucessão de constantes crises institucionais, que reflete também na economia, com o destaque a este atual momento; a atual presidente é a de número 29, da longa lista do que exerceram esta função. Nestes 126 anos, foi de avanços e retrocessos do próprio sistema em si. A era Vargas, 1930/1945; Governo militar de 1964/1985 e neste meio tempo houve uma série gestos inesperados, um presidente que se suicidou, (Vargas), renuncia de Jânio, deposição do vice, Goulart, renúncia de Collor, e no atual momento, há todo um esforço político, alegando vários motivos para o impedimento da atual Presidente; e aliado a tudo isto, os escândalos sem precedentes de nossa história, daqueles sem os mais rudimentares da cidadania, que é associado à ética, procuram tirar vantagens ilícitas, através da nossa maior Estatal, a Petrobras; em que até o atual presidente da câmara usufrui destas vantagens...

Quem sabe, se já não é à hora de pensar de uma modalidade de governabilidade, que não esteja num ciclo de intermináveis “crises” política, que reflete na economia, causando os malefícios principalmente a classe trabalhadora...

Infelizmente o regime Parlamentarista, vigorou por um curto período no governo do Presidente João Goulart; talvez faltasse vontade político, pois o presidencialismo estava “enraizado”, na cultura popular e num plebiscito o antigo regime voltou a vigorar esquecendo-se que esta modalidade sempre foi uma sucessão de crises...

Que o lado de “lá”, “ilumine” nossos governantes, para acharem uma “luz no fim do túnel”, o povo está havido para que isto aconteça... 18:h09min. Curitiba, 14 de outubro de 2015-Reflexões do Cotidiano-Saul http://mensagensdiversificadas.zip.net

* Pedro II do Brasil filho da princesa de Habsburgo livro de Gloria Kaiser