TOMA LÁ, DÁ CÁ...

Finalmente compreendi que não devemos implorar a atenção de ninguém ou impor a nossa presença, pois o que damos e/ou recebemos deve ser por vontade própria, bem natural, e não "por livre e espontânea pressão", portanto jamais forçado e/ou cobrado. Por isso não podemos esperar muito do "outro", pois só damos aquilo que possuímos. E, se não temos, como dar o nosso melhor? De que maneira transmitir algo de bom? Realmente é preocupante o que vislumbramos no momento, pois ultimamente algumas pessoas estão mais preocupadas em TER do que SER. Pelo que tenho presenciado, torna-se evidente como alguns seres estão desprovidos de sensibilidade, carinho, zelo, enfim, reciprocidade de afeto mesmo. Mas, enquanto alguns indivíduos não se conscientizarem de que é preciso somar na vida do outro ao invés de subtrair, a tendência é dificultar ainda mais as relações, considerando que a "coisa" vai de mal a pior. E, já que vivemos em constante troca, tipo "toma lá, dá cá", "aqui se faz aqui se paga", todo o cuidado é pouco. Então ainda há tempo de saldar algumas "contas" pendentes, alguns reajustes aqui e acolá. Aliás, sempre há tempo para as pessoas de boa vontade. Sempre é tempo de recomeçar. Antes tarde do que nunca. Contudo é o que temos para o momento e não o que queremos. Enquanto isso..."A vida vem em ondas, como um mar num indo e vindo infinito"...

Maria Sodê
Enviado por Maria Sodê em 13/10/2015
Reeditado em 14/10/2015
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