Moderação e Caldo de Galinha

Quando eu era menino, sempre que havia uma confusão e discordância na família, a minha saudosa avó dizia: "Moderação é copmo caldo de galinha não faz mal a ninguém".

É dessa expressão que me lembro ao constatar o clima tenso no país. Estão levando as pessoas a ficarem nervosas, tristes, irritadas, perdendo o humor e, o que é pior, ficando violentas.

Nunca o país precisou tanto de moderação. E, pasmem, ela não virá da justiça porque esta, principalmente as cortes suiperiores, estão tomando partido e alguns dos seus membros estão avidos por microfones e câmeras. É diferente das cortes dos países sérios, onde seus membros só falam na hora certa, há ministros que gostam até de por lenha na fogueira.

Não vou nem falar na imprensa, esta não só tomou partido, mas é porta-estandarte do quanto pior, melhor. Também não se pode falar no congresso porque ele, salvo honrosas exceções, está mais sujo do que pau de galinheiro. Haveria entidades como a ABI, OAB, CNBB e outros porque estão completamente omissos. Um absurdo.

Não é possível que um país tão grande, tão importante, tão alegre, tão criativo, cujo povo é fundamentalmente pacífico, chegue a um ponto tão critico, com o perigo até de se interromper o processo democrático. É preciso que uma voz forte clame por moderação. Será que vamos ter que apelar para o papa? Ah, Brasil. Inté.