SOB O PONTO DE VISTA DO CIDADÃO
A perna branca é a fase ou o neutro? - Gritou o ajudante de eletricista.
Pernas não são somente membros inferiores ou posteriores de alguns seres vivos, inclusive o homo sapiens.
Tenho que a atividade de polícia tem algumas pernas. Conforme a polícia, a legislação brasileira deu-lhe uma, duas, três ou quatro pernas, numa espécie de mini centopeia.
Lá na frente da centopeia as pernas da prevenção, que foi dada com exclusividade às policias militares, que diga-se sem paixões: tem deixado a sociedade desprotegida, pela opção dos governos de não investirem adequadamente, mas também com a contrapartida das próprias em correrem atrás do leite derramado.
Se quebrarmos as pernas da frente da centopeia, as posteriores sobrecarregar-se-ão e não darão conta em carregar o corpo.
O tal ciclo completo de polícia começa justamente na prevenção, então como podem as polícias militares pleitearem o tal ciclo se nem fazem bem o que é de seu dever?
O que o cidadão precisa da polícia preventiva:
- Que a polícia ostensiva preventiva esteja entre o delinquente e os cidadãos? ou
- Que a polícia tenha a capacidade de pronta resposta?
Das duas, com ênfase na prevenção!
Se atualmente não há recursos suficientes para prevenir, como irão incrementar atividades cartoriais, de investigação e tantas outras, se prejuízo maior a prevenção?
O ciclo completo se justificaria se houvesse a unificação das polícias civis e militares, assim sendo bom para os servidores, sob o ponto de vista de pressão sob os governantes nas questões de reivindicações pessoais e corporativas e à sociedade pela possível padronização e agilização de procedimentos, mas "alguém" terá que realizar a polícia preventiva e de forma ostensiva.
Ninguém quer acordar no meio da noite com uma arma na boca e depois o aparato policial chegue derrubando tudo.
Queremos voltar a ouvir o toc, toc, dos cavalos do patrulhamento passando, ver o patrulheiro a pé, aquele que de fato representa o policiamento comunitário, bem diferente de reuniões, reuniões sem resultado.
Talvez alguns policiais militares tenham equivocado-se na escolha do ramo profissional da atividade de polícia, pelo menos aqui no Rio Grande do Sul não há impedimento de idade para quem desejar prestar concurso junto a Polícia Civil, já o inverso é mais difícil, pois exige jovialidade.