A Lista de Cametá
Expedicionários franceses, no ano de 4.329, encontraram uma mensagem, em escavações no norte do Brasil.
Viviam em um momento do futuro, nada mais havia a ser decifrado, todos os idiomas já eram conhecidos, e desde Champolion, nenhum outro alfabeto aguçava o saber dos franceses. Aquela nova peça intrigava a “nova” arqueologia, e os clarividentes pesquisadores da épóca.
Particularmente, todo o passado do Brasil já havia sido, exaustivamente, decifrado, até mesmo os segredos das CPI`s, e foram deslindados os mistérios e artimanhas, daqueles que foram conterrâneos do achado, e, que agora, instigava os estudiosos a se aprofundarem no mistério.
Champolion é um nome relativamente comum na França, e o Champolion XXVII, salientando que o de número XVI perdeu seu lugar na árvore genealógica francesa, por ter feito o ensino médio no Brasil, mas afora esse incidente, o nome é encontrado com frequência, e todos se destacam, pela sagacidade com que decifram mistérios do passado, e não foi diferente com o XXVII, encarregado de apurar o novo hieróglifo, catado em Cambetá, norte do território basileiro.
A Lista de Cambetá (cidade paraense) mexeu com o ego de Champolion XXVII, noites em claro, cigarros queimados, ele que nem fumava, e muito café, sem açúcar, foi consumido, nada fazia sentido, nada podia ser entendido, mas tinha que haver uma explicação lógica para aquela Lista, que não se encaixava no alfabeto de qualquer país, muito menos no brasileiro.
O estudo daquilo tudo lhe custou o fim de seu casamento, do que ele nem reclama, mas as indenizações a que foi obrigado a pagar no processo de divórcio foram significativas. Perdeu também a reprise da novela – O Direito de Nascer – que havia recuperado, mas ganhava a suspeita de seus colegas de estudo, que duvidavam da apuração daquele mistério.
A Pedra de Roseta, perdão, A Lista de Cametá finalmente tornou-se clara: os francesas haviam encontrado uma lista telefônica do Norte do Brasil, cujos nomes, que nela constavam, continuavam sendo, num futuro distante, completamente ininteligíveis, mesmo para os Champolions da França