OS DIAS DE HOJE

OS DIAS DE HOJE

No véu da esperança vem à lembrança dos tempos de criança, onde reinava a alegria, a violência não existia e a felicidade era a razão de tudo. Dos sonhos renhidos, dos dilemas jamais esquecidos que nos fazem sofrer, pois não sai do pensamento a desvirtuação por qual o mundo passa nos dia de hoje, onde predomina a miséria, a fome, o desemprego, a desesperança, o ódio, a falta de amor e o tão propalado perdão.

Da guarda constante, do futuro brilhante que pretendemos ter em constante delírio, vimos os rastilhos de corrupção dizimar tudo, e transformar o clima da nação em estupidez, egoísmo, politicagem, onde as drogas tomaram conta da nação triplicando a criminalidade deixando inúmeras famílias órfãs. De fé e esperança, das belas lembranças, da vil esperança esvair-se no ar e muitas famílias a lamentar.

Não existem brasileiros felizes, a maioria se encontra triste, a tranquilidade não existe, o imoral dominou a moral, onde o bandido ao assaltar a sua vítima, transforma-o em vagabundo. Bandido um ser humano imundo, que habita a imensidão do globo terrestre. Nossa sina é o mundo, não somos moribundos, nem vagabundos desejamos brilhar. Os políticos desonestos ofuscaram o brilho e a felicidade tão almejada pelo povo brasileiro.

Nos olhos marejados gotas douradas regentes do bem se tornaram opacas e a escuridão passou a dominar o écrã da vida sem regentes do bem. Vamos mais além sem desdém. Queremos alcançar uma vida alvissareira e no futuro chegar sem queixumes, sem lamentações, pois os bandidos que estão aí serão por força divina eliminados do nosso rol abençoado e com força e ternura sem freios e frescuras iluminaremos a escuridão que encobre a Pátria amada.

A soberba alegria virou rebeldia que um dia batia calou, em nossas portas não víamos o caminho da glória de outras glórias. Sermos não podíamos ser e sim saber, jamais pensamos em alcançar a inglória política e destruidora, que amainou a vontade de jovens que em função do desemprego pediram arrego as drogas destruidoras. Multifária, de belezas buriladas, na verve encarnada, no viço da vida de um ser tão querido sem cangas e opressões não vislumbramos senões nem alaridos, apenas sofrimentos, de corpo e alma, pois até algumas religiões se atrelaram ao vil metal da perdição.

Queremos o partido dos bons políticos esquecidos, tangidos pela insensatez, mas sempre lembrados nos sonhos dourados, nas noites sem festas, onde a seresta se escafedeu de uma vez. Cadeiras nas calçadas para um bom bate papo é coisa rara, mas para bebida alcoólica as calçadas e as ruas estão cheias e repletas de homens vazios. Será que o mundo voltará a brilhar? Afinal, sempre esperamos um belo futuro, mas não sabemos se iremos alcançar.

Almejamos um líder político, honesto, trabalhador que lute pelo social, e que não pense somente no vil metal. A educação espera por grandes mudanças e transformações, a segurança quer sair da letargia e a saúde quer serviço decente para oferecer a gente. Com corrupção, isso é impossível. Com uma política voltada para o povo tudo se transforma num céu, pois se querem somente o poder estão massacrando o povo. O pior acontece, e eles esquecem que o poder emana do próprio povo.

ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI- DA ACE- DA UBT- DA AOUVIRCE E DA ALOMERCE E JORNALISTA.

Paivinhajornalista
Enviado por Paivinhajornalista em 06/10/2015
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