Carta do Pascoalinho.

“É Dever Conhecer a Verdade e Falar a Verdade!

Carta feita por um humilde candidato a Primeiro Suplente de Juiz de Paz pela UDN em Jampruca de Itambacuri MG.

Servirei deste humilde cargo, para implantar a paz e afastar o terror, o ódio e a vingança, se Deus quiser.

Declaro que todos candidatos meus conhecidos são tementes a Deus e não pretendem vingança. O que nos leva a fazer esta carta é o seguinte:- enquanto o padre cumpria o seu dever, pedindo ao povo para votar bem, os pessedistas faziam política dentro da Igreja, dizendo que a UDN é comunista. Me lembro muito bem da campanha tremenda que os padres fizeram em favor dos candidatos do PSD e tiveram vitória. Dias depois um ex candidato a Juiz de Paz assassinou covardemente o seu correligionário. A tempos depois um ex candidato a vereador do PSD assassinou covardemente o seu correligionário, e continua ainda estes homens do revolver e das quarenta- e quatro, acompanhando o Padre ! Foi visto dentro da Igreja, fazendo campanha política, tossindo, escarrando, cuspindo, como se tivesse em pleno campo.

Assino esta verdade, porque não tenho medo de morrer com Cristo, para viver com Ele no céu. Tiradentes morreu para libertar o Brasil e eu aceitarei a morte para salvar a Igreja.”

José Estanislau “ Pascoalinho.”

Diziam naquela época que o maior crime na política era perder eleições.

Meu pai oscilava entre a UDN e o PTB, por causa do Getulio Vargas Era os anos 60.

Seu último voto foi em 2002, no Lula. Faleceu em Janeiro de 2005.

Lair Estanislau Alves.