... administrando o tempo e as memórias todas.

As quintas feiras tem chegado tão depressa que estão sempre dois passos à frente da minha inspiração. Por mais que o tempo seja um poderoso antídoto, ele tem cumprido bem o seu papel de veneno. E pra todo lado que se olha tem gente esquecendo coisas que deveriam ser lembradas e outras tantas lembrando de coisas que bem mereciam cair no esquecimento.

Não raro, faço questão de lembrar que o fato da primavera estar mais quente que o normal, não se pode esquecer os dias frios que passamos no inverno. Sim. Passamos. Já com mais frequência, me atrevo a apagar alguns calores. Mas o que não esqueço mesmo é de fazer uso das metáforas.

Por mais que o tempo passe, pra história do mundo, alguns acontecimentos devem necessariamente ser lembrados, já para a história de cada um é o contrário.

Olhe ao seu redor. Quem realmente está do seu lado? Quem realmente gosta do que você é e vai estar aí quando o tempo não mais estiver?

Eu teria coisas mais interessantes pra colocar nessa crônica, se outras pessoas não tivessem gastado todo o tempo delas querendo ocupar o meu. E se eu não tomasse todos os problemas do mundo pra mim. Acho que isso explica minha dor nos ombros e me remete lá pra figura do Atlas. Talvez também por isso, eu optei pela geografia e não pela história. Ando caindo nas armadilhas da minha memória.

Talvez eu não saiba mais quem são meus verdadeiros amigos, mas acredito piamente que eles saibam quem eu sou. E isso é o que importa. Faltam 3 meses pra acabar o ano. Corre!

*Textos de Quinta - Para fugir da responsabilidade.

Um a cada quinta. Não é promessa, é desejo =)

NOTA: Por causa do tempo curto, hoje farei minhas leituras mais tarde. Mas prometo que farei. E vou lembrar.

Marília de Dirceu
Enviado por Marília de Dirceu em 01/10/2015
Reeditado em 01/10/2015
Código do texto: T5401114
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