BRIGA: DEPUTADO "BAMBU" X SENADOR DO CABELO IMPLANTADO!
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Enquanto prossegue a briga dos dois “grandes” do PMDB, o deputado federal e presidente “bambu” da Câmara Federal, Eduardo Cunha, e o senador do cabelo implantado, Renan Calheiros, presidente do Senado, disputando os holofotes dos jornalistas por razões e causas diferentes, o Ministério Público da Suíça enviou ao Brasil, as informações com as contas secretas do presidente da Câmara e toda a documentação se contra nas está nas mãos do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, com o bloqueio de valores milionários recebidos como propina na operação “Lava Jato”, pela compra da Refinaria de Passadina, da Petrobras, nos Estados Unidos.
Mesmo com dois delatores arrependidos tendo citado o nome de Eduardo Cunha e o envio do processo da Suíça para o Brasil, o parlamentar continua dizendo que não renunciará e que permanecerá no cargo até o final de seu mandato, em respeito aos seus pares, como se fosse um pé de “bambu” em uma tempestade, envergando, mas não quebrando. Será que Eduardo Cunha não renunciaria para cuidar de sua defesa em respeito aos pares ou seria porque simplesmente não quer deixar o poder e continuar exercendo sua influência em benefício próprio?
Enquanto os dois cachorros grandes latem, se mordem ferozmente, o PMDB, dividido nas duas casas luta no Senado pela manutenção dos vetos feitos pela presidente Dilma Rousseff em troca de cargos em Ministérios e na Câmara para derrubá-los, por puro prazer em jogar gasolina na fogueira e ver o circo chamado Brasil perder completamente a sua governabilidade e naufragar de vez em sua frágil economia e paralisia total em todos os setores da produção! Depois, ainda não querem que digam que o PMDB é um partido fisiologista. Nunca foi governo, nem oposição, mas sempre foi a base de sustentação de todos os Governos, pós democracia, como já foi o PFL no Governo FHC (PSDB), com Marco Maciel como vice-presidente e fiel da balança.
Certo mesmo estava o ex-governador do Amazonas, Paulo Pinto Nery que no final da década de 80 declarou que os 37 partidos atualmente registrados no TSE com 15 milhões de eleitores, só ficam dois: os que estão no poder e todos os outros que querem chegar ao poder. Para quê, não sei, mas suspeito que seja para comer o resto do fígado dos contribuintes brasileiros!