ENCRENQUEIRA AO CUBO
Por Henriette Fraissat
Ah! quantas e tantas... Essa sou eu; um nome? Pra que?! Basta um conto e escritos que nunca editei. Uma desordem sem eira. Das beiras, só o passado. O presente tá dureza... E o epitáfio tá pronto, que é pra economizar. Poucos me conhecem verdadeiramente. Nem os de casa. Casa que não tenho mais. Foi invadida pela última amante do falecido. Aquele que com vinte anos casei e aos sessenta e um enviuvei. Bem tá na hora de contar a história sem vírgulas que as uso muito no cotidiano, ops...usava. Procrastinar era meu nome e o sobrenome adiar. Os projetos se acumulavam numa desordem sem par, e as frustrações multiplicavam mágoas. Bobeira sem senso. O futuro é hoje! Acorda menina! Menina onde áureos tempos permitiam tudo. Isso foi bom, pois observei malucos beleza, drogas e rock and roll e cá estou. Ilesa de cheiros, bebedeiras... Perseverar, superar, são palavras de ordem dos dias que amanhecem com chuva ou sol. Xô tristeza! E como nunca experimentei coma alcoólico me embriago sim, de musica: CANTANDO, fugindo das encrencas onde uma vírgula era lei e o ferro e fogo me induziam a tantas agruras e desencantos. Compus até uma canção; SONHOS E DESENCANTOS. Quanta bobeira. Quero mais é ser feliz. E você que está tendo a paciência de me conhecer um pouco? `Tenho em cada encontro cantante não o prazer do ego massageado mas, antes, o privilégio de ter fãs amigos ou amigos que se tornaram fãs. Isto é muito, muito, muito bom e ainda, filhos, filha, netos, netas e bisneto. Cada um com sua peculiaridade. Mas, sempre existe um mas. É um menino, paixonite aguda, que de deficiente só o adjetivo. É meu grande amigo do peito. O que entende, quando visto, raramente, a camiseta da preocupação. É aquele que com seu olhar tão profundo me diz frases intensas sem nem ao menos soltar uma silaba. É o enviado que faz a vida parecer bem leve. É o meu beaking vocal que solta, lá do fundo das pregas da voz, sonoros ruídos que parecem sons de anjos cantando. Ainda não vi anjos que cantem, mas, fechar os olhos e sentir a presença de Deus é igual ouvir esta cantoria. Ufa... the end.
Não simulem paz, sintam a paz. Não falem de amor, sintam sua magia. Não preconcebam as diferenças, olhem com o coração... E que as encrencas e os nós da vida se desfaçam pela presença de Nosso Pai que TUDO PODE. “Nessas voltas da vida o importante é que há VIDA nas voltas que esse mundo dá.”
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Henriette Fraissat: Cantora e compositora paulistana de origem e Mogiana de coração que guardou seus escritos por mais de 40 anos e agora resolveu mostrá-lo com alegria em seu coração.
E-mail: henricantora@gmail.com
DA ANTOLOGIA- COMPANHEIRISMO EM VERSO E PROSA
Por Henriette Fraissat
Ah! quantas e tantas... Essa sou eu; um nome? Pra que?! Basta um conto e escritos que nunca editei. Uma desordem sem eira. Das beiras, só o passado. O presente tá dureza... E o epitáfio tá pronto, que é pra economizar. Poucos me conhecem verdadeiramente. Nem os de casa. Casa que não tenho mais. Foi invadida pela última amante do falecido. Aquele que com vinte anos casei e aos sessenta e um enviuvei. Bem tá na hora de contar a história sem vírgulas que as uso muito no cotidiano, ops...usava. Procrastinar era meu nome e o sobrenome adiar. Os projetos se acumulavam numa desordem sem par, e as frustrações multiplicavam mágoas. Bobeira sem senso. O futuro é hoje! Acorda menina! Menina onde áureos tempos permitiam tudo. Isso foi bom, pois observei malucos beleza, drogas e rock and roll e cá estou. Ilesa de cheiros, bebedeiras... Perseverar, superar, são palavras de ordem dos dias que amanhecem com chuva ou sol. Xô tristeza! E como nunca experimentei coma alcoólico me embriago sim, de musica: CANTANDO, fugindo das encrencas onde uma vírgula era lei e o ferro e fogo me induziam a tantas agruras e desencantos. Compus até uma canção; SONHOS E DESENCANTOS. Quanta bobeira. Quero mais é ser feliz. E você que está tendo a paciência de me conhecer um pouco? `Tenho em cada encontro cantante não o prazer do ego massageado mas, antes, o privilégio de ter fãs amigos ou amigos que se tornaram fãs. Isto é muito, muito, muito bom e ainda, filhos, filha, netos, netas e bisneto. Cada um com sua peculiaridade. Mas, sempre existe um mas. É um menino, paixonite aguda, que de deficiente só o adjetivo. É meu grande amigo do peito. O que entende, quando visto, raramente, a camiseta da preocupação. É aquele que com seu olhar tão profundo me diz frases intensas sem nem ao menos soltar uma silaba. É o enviado que faz a vida parecer bem leve. É o meu beaking vocal que solta, lá do fundo das pregas da voz, sonoros ruídos que parecem sons de anjos cantando. Ainda não vi anjos que cantem, mas, fechar os olhos e sentir a presença de Deus é igual ouvir esta cantoria. Ufa... the end.
Não simulem paz, sintam a paz. Não falem de amor, sintam sua magia. Não preconcebam as diferenças, olhem com o coração... E que as encrencas e os nós da vida se desfaçam pela presença de Nosso Pai que TUDO PODE. “Nessas voltas da vida o importante é que há VIDA nas voltas que esse mundo dá.”
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Henriette Fraissat: Cantora e compositora paulistana de origem e Mogiana de coração que guardou seus escritos por mais de 40 anos e agora resolveu mostrá-lo com alegria em seu coração.
E-mail: henricantora@gmail.com
DA ANTOLOGIA- COMPANHEIRISMO EM VERSO E PROSA