Deus chora, o homem ri
Na Idade Média, facções religiosas tentaram convencer as pessoas de que o riso era uma das manifestações do cinismo filosófico, de modo que seria virtude viver sem sorrir. Este é o enredo do filme “O nome da rosa”, baseado na obra de Umberto Eco, rodado num remoto mosteiro das terras italianas, onde alguns religiosos tentam convencer as pessoas de que o riso seria manifestação do cinismo, pejorativamente de idiotia ou que seria virtude viver sem sorrir... Envenenavam os escritos de Aristóteles onde estava escrito "Omnis homo risibilis est" ou todo homem é capaz de rir, argumentando que basta sentir motivação para se movimentarem os músculos "Risórios de Santorini".
Já nos filmes de cangaceiro, vi policial morrendo, chorando, sangrando no bico da peixeira, advertido pelo cangaceiro: “Cabra, deixe de ser frouxo. Dá vergonha matar um cabra como esse”. Enfim, que "home macho" deveria sofrer sem chorar... Afora essas generalizações, acho que quem se considera "macho" ou durão não chora porque lhe faltam sentimento, solidariedade, bom temperamento. E disso o mundo está cheio... De muita gente incapaz de sentir a dor alheia e assim habitua-se a não sentir a própria dor, não soltando, para si ou para alguém, uma lágrima.
O Papa Francisco, dias atrás, visitando os Estados Unidos, disse que Deus chora quando vê alguém horrorizar alguma criança. Ante meu espanto, o Papa me despertou que Deus experimenta o que é natural na dureza ou na fragilidade humana... E comecei a rever cenas sem serem de filme em que "pequeninas e pequeninos" são escandalizados ou mortos pelos adultos... Além de Deus, coisa ou não de paixão, cantarola Waldick Soriano: “Todo homem chora”; e até os fortes e os valentes, quando têm sentimento. Somente os fracos não choram...
Na Idade Média, facções religiosas tentaram convencer as pessoas de que o riso era uma das manifestações do cinismo filosófico, de modo que seria virtude viver sem sorrir. Este é o enredo do filme “O nome da rosa”, baseado na obra de Umberto Eco, rodado num remoto mosteiro das terras italianas, onde alguns religiosos tentam convencer as pessoas de que o riso seria manifestação do cinismo, pejorativamente de idiotia ou que seria virtude viver sem sorrir... Envenenavam os escritos de Aristóteles onde estava escrito "Omnis homo risibilis est" ou todo homem é capaz de rir, argumentando que basta sentir motivação para se movimentarem os músculos "Risórios de Santorini".
Já nos filmes de cangaceiro, vi policial morrendo, chorando, sangrando no bico da peixeira, advertido pelo cangaceiro: “Cabra, deixe de ser frouxo. Dá vergonha matar um cabra como esse”. Enfim, que "home macho" deveria sofrer sem chorar... Afora essas generalizações, acho que quem se considera "macho" ou durão não chora porque lhe faltam sentimento, solidariedade, bom temperamento. E disso o mundo está cheio... De muita gente incapaz de sentir a dor alheia e assim habitua-se a não sentir a própria dor, não soltando, para si ou para alguém, uma lágrima.
O Papa Francisco, dias atrás, visitando os Estados Unidos, disse que Deus chora quando vê alguém horrorizar alguma criança. Ante meu espanto, o Papa me despertou que Deus experimenta o que é natural na dureza ou na fragilidade humana... E comecei a rever cenas sem serem de filme em que "pequeninas e pequeninos" são escandalizados ou mortos pelos adultos... Além de Deus, coisa ou não de paixão, cantarola Waldick Soriano: “Todo homem chora”; e até os fortes e os valentes, quando têm sentimento. Somente os fracos não choram...